No último domingo (21), Robinho completou seu primeiro mês detido na Penitenciária de Tremembé. De acordo com o G1, o campeão mineiro com o Atlético em 2017 tem seguido uma rotina regular e também se inscreveu para trabalhar na unidade.
Vale lembrar que o ex-jogador cumpre uma sentença de nove anos por seu envolvimento em um crime de estupro coletivo ocorrido na Itália, em 2013. Ele foi detido pela Polícia Federal em Santos no dia 21 de março.
Dentro da penitenciária, Robinho se inscreveu em uma lista de vagas de trabalho disponíveis, que tem jardinagem como opção. Essas oportunidades consideram a formação profissional e as habilidades dos detentos.
Quando surgem vagas, os primeiros da lista passam por um processo seletivo. Se selecionado, o preso começa a trabalhar em uma das oficinas dentro da unidade.
Algumas dessas atividades podem ser remuneradas, e nesses casos, o pagamento é feito através de uma conta pecúlio. O detento pode autorizar que parte do valor seja retirado pela família ou solicitar que a unidade compre itens para ele.
Caso explodiu no Atlético
Robinho ingressou no Atlético em 2016, onde atuou por duas temporadas, mas após a condenação em primeira instância por seu envolvimento em um caso de violência sexual na Itália, o clube optou por não renovar seu contrato. Antes do término do vínculo, o jogador enfrentou protestos por parte de parte da torcida atleticana, que não concordava com sua permanência.
Um grupo de torcedoras do Galo se uniu para protestar contra a permanência do atleta no clube. Relembre algumas faixas:
- “Um condenado por estupro jogando no Galo é uma violência contra todas as mulheres!”
- “Galo, seu silêncio é violento! Não aceitaremos estupradores!”