Empresário de Cássio faz Corinthians ser condenado em mais de R$ 33 milhões

Ainda que a maior preocupação do Corinthians seja não ser rebaixado ao fim da temporada, o departamento financeiro alvinegro tem acumulado seguidas dores de cabeça. Na última sexta-feira (04), a Justiça de São Paulo condenou o Timão a pagar R$ 33,4 milhões ao empresário Carlos Leite, que gere a carreira de Cássio e diversos outros atletas.

Em um contexto geral, as cifras elevadas dizem respeito a dívidas relacionadas a comissões de contratações e renovações contratuais que não foram depositadas ao longo dos últimos anos. A nível de conhecimento, os valores ultrapassam a gestão atual de Augusto Melo, figurando ainda nas estadias de Duílio Alves e Andrés Sanchez. Confira:

• Renovações de Cássio, em janeiro de 2018, janeiro de 2019 e janeiro de 2022;
• Renovações de Fagner, em janeiro de 2018 e em janeiro de 2019; intermediação da renovação de Fagner, em janeiro de 2022;
• Contratação de Camacho, em janeiro de 2018 e renovação do contrato do meio-campista em janeiro de 2020;
• Contratação de Mateus Vital, em janeiro de 2018 e renovação do meia em janeiro de 2020;
• Contratação de Jonathas, em fevereiro de 2018;
• Contratação de Matheus Matias, em julho de 2018;
• Contratação de Gil, em julho de 2019 e novo contrato o zagueiro em janeiro de 2020;
• Contratação de Renato Augusto, em julho de 2021.

Para além do montante de R$ 33,4 milhões a serem depositados na conta do agente Carlos Leite, o Corinthians terá que arcar com R$ 3,4 milhões em honorários advocatícios, além de juros sobre o valor devido. A decisão proferida pelo juiz Douglas Iecco Ravacci, da 33ª vara Cível, cabe recurso, o que deve fazer com que os advogados do Timão trabalhem no caso.

Corinthians e as demais dívidas

Mostrando que a situação financeira do Time do Povo não deve melhorar, Carlos Leite ainda acumula outros processos contra o Corinthians. Contabilizando todas as intimações judiciais, o empresário de Cássio cobra o alvinegro paulista mais de R$ 62,5 milhões. Nesse ínterim, a Justiça de São Paulo chegou a penhorar mais de R$ 29 milhões dos cofres do clube.

Para além de Carlos, uma outra dor de cabeça tem sido André Cury. O empresário de Yuri Alberto e de tantos outros jogadores do atual elenco do Corinthians, move processo que ultrapassa a casa dos R$ 30 milhões. No mais, a equipe paulista tenta chegar a acordos nos bastidores, mas sem sucesso.