O Atlético-MG não foi o primeiro a aderir à SAF no futebol brasileiro, mas está no grupo dos pioneiros deste negócio que promete crescer ainda mais no país. Dono da MRV e um dos gestores da Sociedade Anônima do Futebol do Galo, Rubens Menin concedeu uma entrevista à revista “Veja” e não deixou de comentar assuntos relacionados ao clube mineiro.
O empresário explicou como começou a sua relação com o Atlético-MG e destacou que pretende alavancar ainda mais os sonhos do Alvinegro nas próximas temporadas.
Menin sonha em alavancar o Galo
“É bem antiga. Meu avô era italiano, mas torcia para o Atlético. Fui ao estádio pela primeira aos 6 anos. Foi maravilhoso, jamais esqueci. A entrada no clube aconteceu aos poucos. No começo dos anos 2000, um amigo assumiu a presidência do Galo e pediu que eu ajudasse de maneira informal. Era uma época muito difícil para o time. Com o tempo, fomos aumentando a participação até chegar à SAF (Sociedade Anônima do Futebol)”, comentou Menin.
O dirigente falou até onde pretende levar o clube mineiro: “Meu grande sonho é que a SAF seja tão eficiente que possamos abrir o capital. O Atlético só será a potência que desejamos se ele tiver uma boa estrutura de capital. A SAF foi só o primeiro passo. Queremos eficiência e lucro operacional para um dia o Atlético ir à bolsa de valores”.
Questionado se já chegou a dar “pitacos” em escalação do Galo, Menin respondeu: “Eu não abro mão de ver jogo com a minha família, mas a SAF é profissional. Temos uma divisão de gestão financeiro-administrativa e outra que cuida do futebol. Eu não participo de nada disso. Eu procuro não dar palpite até para não atrapalhar”.