Dívida do Corinthians é atualizada e valores são dignos de uma sexta-feira 13

Nesta sexta-feira (13), o Corinthians foi representado em coletiva de imprensa pelo diretor financeiro Pedro Silveira. A finalidade da conversa com os jornalistas foi apresentar o balanço do clube nos seis primeiros meses de gestão de Augusto Melo. Embora o Timão esteja voando em campo, as dívidas do clube ligam o sinal de alerta dos torcedores.

Com a oposição solicitação a destituição do presidente Augusto Melo, o mandatário autorizou a realização da coletiva de imprensa para destrinchar sobre as dívidas gerais do Corinthians. Contabilizando os acordo das recentes gestões alvinegras, o Time do Povo tem um déficit de R$ 2,3 bilhões a serem quitados nos próximos anos.

Como forma de não deixar dúvidas acerca do quão imerso em dívidas o Corinthians se encontra, Pedro Silveira apresentou um slide detalhando as cifras em questões. De modo geral, R$ 924 milhões são referentes a onerosos (direitos de imagem, dívidas e etc), R$ 676 milhões dizem respeito a parcelamento tributário e R$ 710 milhões ditam a construção da Neo Química Arena.

“Passou-se um semestre e a dívida que era de R$ 2.189 bilhões e hoje ela é de R$ 2.310 bilhões, divididas entre oneroso, arena e tributário. Contando um pouco para vocês de como foi o primeiro semestre, que é muito importante destacar, a dívida aumenta R$ 122 milhões, correto? Só de juros da dívida herdada são R$ 139 milhões. Então a dívida aumentou menos que os juros que incorreu no período”, destacou Pedro.

Mesmo com as cifras elevadas em termos de dívidas, o Timão conseguiu se beneficiar com a venda de Wesley junto ao Al-Nassr, da Arábia Saudita. De modo geral, o clube paulista conseguiu acumular o superávit de R$ 39 milhões na última janela de transferência.

Novo presidente à vista no Corinthians?

Com o escândalo envolvendo um suposto envolvimento com Laranjas durante a assinatura com a ex-patrocinadora máster, a VaideBet, Augusto Melo tem um processo de impeachment seguindo nos bastidores do Conselho Deliberativo. Pressionado, o mandatário afirmou que não está preocupado em perder seu posto no alvinegro paulista.

“Não estou preocupado com impeachment, penso em tirar o Corinthians dessa situação. Estão contando assinatura e sabe-se lá quem assinou isso, vocês vão saber. Queremos reestruturar. Assumimos sem um real no caixa e R$180 milhões a pagar. Estamos pagando tudo, colocando salário em dia como há muitos anos não acontecia. Quero tirar o Corinthians dessa situação e reestruturar financeiramente”, disse o presidente.

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