O Atlético-MG conta com uma estruturada categoria de base e jovens promissores que estão na lista de relacionados do técnico Luis Felipe Scolari com certa frequência, como é o caso de Alisson, Paulo Victor e Cadu.
Apesar da estruturação básica, a diretoria do Galo deu a garantia de que irá investir ainda mais forte nas categorias de base, reforçando a esperança de revelar jovens atletas. Em evento na última segunda-feira (09), na Arena MRV, o diretor geral da base da equipe mineira, Erasmo Damiani, explicou que o Atlético investiu financeiramente nas categorias de base e na quantidade de observadores.
A situação da base do Atlético-MG
“Existem duas formas de trazer jogadores. Captação e comprando jogadores promissores, de 15, 17 anos. Deixamos de contratar dezenas no nosso mandato que não tínhamos orçamento para isso. A partir do ano que vem, teremos verba, e aumentaremos nossos observadores. Já temos autorização de quem trabalha com orçamento e devemos chegar em 41 observadores. Quase sete vezes mais do que temos hoje”, disse Damiani.
O investimento feito pelo Alvinegro é 130% maior, quando comparado ao ano de 2020, e bate na casa dos R$ 30 milhões nesta temporada. O dirigente revelou que a pandemia de Covid-19, em meados de 2020 e 2021, foi um fator que dificultou e impactou negativamente no desenvolvimentos dos jovens jogadores.
Há algumas temporadas, as categorias de base vive uma seca de títulos nacionais importantes. O time sub-15 venceu a BH Cup, a Coimbra Cup e a Copa 2 de Julho este ano. Já o sub-17 teve como último título o Campeonato Mineiro da categoria de 2021. A venda mais recente de jovens formados no Atlético-MG foi de Savinho, negociado com o grupo City em junho de 2022, por 6,5 milhões de euros.