No fórum de investimentos de um banco realizado nesta última terça-feira (2), Rubens Menin, acionista majoritário da Galo Holding, que possui 75% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, destacou a importância do modelo adotado pelos clubes brasileiros para o futuro do futebol nacional. Segundo ele, sem a implementação desse modelo, o futebol brasileiro enfrentaria dificuldades.
O empresário comparou o sistema regulatório atual no Brasil com o da Inglaterra, enfatizando a necessidade de adaptação para promover o crescimento do esporte no país. Além disso, ele revelou que o orçamento do Galo tem crescido consideravelmente, sendo atualmente duas vezes maior do que na época da entrada dos investidores, e essa tendência é de aumento contínuo.
Além disso, Rubens Menin afirmou que sem a SAF, “o futebol brasileiro iria acabar”. Ele destacou a necessidade de abandonar práticas antigas dos dirigentes, indicando que o modelo atual é essencial para o desenvolvimento e a sustentabilidade do esporte no país.
“Eu acredito muito nisto: não existe mais espaço no Brasil para o que foi feito no passado. Ou você faz futebol direito, ou vai quebrar. As pessoas não arriscam mais fazer futebol dos velhos tempos, um futebol sem responsabilidade, que se quebrasse, o dinheiro não era deles”, disse Rubens Menin.
Rubens Menin e a SAF do Atlético
Em novembro do ano passado, após a constituição da SAF, a Galo Holding adquiriu 75% das ações do Atlético, com um investimento inicial de R$ 600 milhões, dos quais R$ 100 milhões ainda não foram desembolsados. Além disso, foi acordado o abatimento de R$ 313 milhões em dívidas com os investidores Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador.
No final de fevereiro do corrente ano, o Conselho Deliberativo do Atlético aprovou o aumento de capital da SAF do clube. Com isso, está previsto um novo aporte de R$ 200 milhões na Galo Holding, elevando o capital social da Sociedade Anônima para R$ 1,422 bilhão.