Durante o auge da pandemia em 2020, logo após a TV Bandeirantes confirmar a reprise da final do Paulistão 1999 entre Corinthians e Palmeiras, o comentarista Edílson abordou a briga generalizada que marcou o clássico realizado no estádio Morumbi.
No programa Os Donos da Bola, Edílson revisitou a provocação que fez à equipe do Palmeiras e o chute que desferiu em Paulo Nunes. Ele afirmou não sentir arrependimento por suas ações: “Eu sou muito amigo do Paulo Nunes hoje, mas eu não me arrependo do que eu faço. Eu me arrependo do que eu não faço.”
“(A provocação) me tirou (da seleção brasileira). O Vanderlei (Luxemburgo, técnico na época) me cortou. Mas ainda bem que surgiu quem? O Ronaldinho (Gaúcho). Fez aquele gol da Venezuela. Cada um pensa de um jeito. O Vanderlei naquela ocasião achou melhor”.
“Ele (Paulo Nunes) mereceu (o chute). Ele ficou tontinho”, acrescentou. Apresentador do programa, Neto interrompeu o colega de bancada: “Você foi bem hein, velho”, elogiou. Edílson, então, descreveu: “Depois eu tive que dar um pique.”
Baixaria
A final ficou marcada por uma briga generalizada em campo após o atacante Edilson igualar o placar para o Corinthians no Morumbi, aos 29 minutos do segundo tempo, e realizar embaixadinhas em seguida. O empate em 2 a 2 praticamente garantia o título para o Corinthians, que havia vencido o Palmeiras por 3 a 0 no jogo de ida.
Recordando a batalha que culminou no título do Corinthians, o atacante Edilson, central na controvérsia, comentou sobre como os jogadores do Corinthians encaravam aquele jogo e como superou o conflito com Paulo Nunes, com quem mantém amizade atualmente. Indagado sobre como a equipe encarava aquela partida, Edilson atribuiu toda a responsabilidade ao time do Corinthians.
O momento mais marcante daquela final ocorreu aos 30 minutos do segundo tempo: sem marcação, Edilson parou e realizou as famosas embaixadinhas, provocando a irritação dos rivais. A “travessura” desencadeou uma das brigas mais notórias do futebol brasileiro. No entanto, segundo o ex-jogador, nada disso foi planejado, e ele não tinha a intenção de provocar uma briga.
Apesar da confusão generalizada, a briga teve dois protagonistas principais: Edilson Capetinha e Paulo Nunes, conhecido como Diabo Loiro, destacaram-se na batalha “infernal” que ocorreu no Morumbi. Após o incidente, no entanto, os dois desenvolveram uma improvável amizade.