A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizou ajustes na janela de transferências de 2024, alinhando as datas com as principais ligas europeias para o período de transações entre julho e setembro. Essa medida, solicitada há tempos pelos clubes, permite que os times brasileiros tenham a oportunidade de contratar jogadores do exterior enquanto as ligas europeias estão em início de temporada, com suas janelas de transferências abertas.
Pela primeira vez nos últimos anos, o Brasil terá dois períodos de janela de transferências com o mesmo número de semanas, totalizando oito semanas cada. Anteriormente, o primeiro período tinha 12 semanas e o segundo apenas quatro, respeitando o limite imposto pela Fifa para as negociações, que é de 16 semanas no total.
Essa notícia é bastante relevante aos times brasileiros. O Atlético possui notáveis carências no seu elenco e convive com críticas ao treinador Felipão. O clube busca por nomes no mercado, principalmente no setor ofensivo.
Os grandes mercados europeus, como Espanha, Inglaterra, França, Alemanha e Portugal, têm seu principal período de transferências entre o fim de junho e o início de setembro, coincidindo com a pré-temporada e o início das principais competições.
Janela de transferências mudou de data
No Brasil, onde o calendário vai de janeiro a dezembro, e não de julho a maio como na Europa, a principal janela costumava ocorrer no início do ano, entre janeiro e abril. Isso dificultava os clubes brasileiros a contratarem jogadores nesse período, pois já estavam em meio de campeonato em outros países. O segundo período de janela no Brasil era de início de julho ao começo de agosto, encerrando-se um mês antes do término das janelas na Europa, o que resultava na perda de jogadores pelos clubes brasileiros sem a chance de reposição.
Os jogadores sem contrato podem ser contratados a qualquer momento, desde que respeitem os prazos de inscrição estabelecidos nos regulamentos das competições. Após consulta à Fifa, a CBF optou por dividir as 16 semanas da janela de transferências em duas de oito semanas cada, em vez de uma de 12 e outra de quatro semanas, conforme estava inicialmente previsto.