Um grupo de consulados do Palmeiras publicou um manifesto, nesta terça-feira (17), criticando a presidente do clube, Leila Pereira, e repudiando uma falta de representatividade que eles têm. Em nota oficial, os consulados também relataram que foram censurados após as críticas feitas à atual gestão em espeços feitos para dialogar com a diretoria.
O documento é “assinado” por mais representantes de mais de 60 cidades ao redor do Brasil e do mundo. A entrevista de Leila Pereira na última semana contra as torcidas organizadas também foi alvo de críticas.
Confira o manifesto dos consulados do Palmeiras:
“Nós, cônsules e consulesas do Palmeiras – torcedores organizados e comuns – representantes de mais de 60 cidades espalhadas pelos quatro cantos do país e do mundo, expressando os sentimentos de mais de 2 milhões de palmeirenses, viemos manifestar nossa falta de representatividade junto ao Departamento do Interior, que deveria ser o guardião das relações institucionais entre o clube e os milhares de torcedores”, escreveram na nota.
A falta de diálogo também foi pauta da nota oficial: “Há algum tempo, estamos vivenciando censuras claras de ideias, além de atitudes impopulares e ditatoriais por parte da liderança do Departamento. Somos impedidos de nos expressar nas situações em que existem divergências de opiniões sob o risco e receio de sofrermos sindicâncias, retaliações e exclusões desproporcionais e injustificadas”.
A coletiva de Leila Pereira foi duramente criticada: “Toda nossa consternação quanto à forma de gestão praticada pela liderança do departamento ebuliu recentemente após a coletiva de imprensa, que se pode dizer desastrosa, realizada pela Presidente. Denotou-se desta coletiva uma interpretação clara, de todos os palmeirenses, ilustres ou não, como desrespeitosa e desconectada da realidade e da grandeza da história da instituição”.
Até o momento, o Palmeiras não se manifestou oficialmente sobre a nota dos consulador do Verdão ao redor do mundo.
