Os jogadores do Atlético-MG concordaram com a decisão da Conmebol de punir o Rosario Central com multa e jogar com portões fechados na próxima rodada da Copa Libertadores, mas essa medida frustrou os planos de muitos torcedores. O confronto entre as duas equipes está marcado para o dia 7 de maio, no Gigante Arroyito, pela quarta rodada do Grupo G.
Devido à punição decorrente da pedra arremessada por um torcedor contra Maxi Olivera, do Peñarol-URU, o time argentino ficará impedido de vender ingressos para o próximo confronto. Antes mesmo do anúncio da penalidade, alguns torcedores do Galo já haviam adquirido pacotes para assistir à partida no país vizinho.
Márcio Vitor, um dos torcedores prejudicados, investiu todas as suas economias para realizar o sonho de ver seu time jogar fora do país, mas sem a possibilidade de reembolso, recorreu às redes sociais em busca de ajuda para minimizar o prejuízo e conseguir assistir a outro jogo do Atlético-MG. Para tentar viabilizar sua ida a Montevidéu, no Uruguai, onde ocorrerá o próximo confronto contra o Peñarol, ele está organizando a venda de rifas.
“Meu maior sonho era acompanhar o Atlético fora do Brasil, e a oportunidade apareceu. Juntei minhas economias, todas elas, comprei todas as passagens e estava contando os dias para ir à Rosário. Infelizmente, por ordem da Conmebol, a partida será com portões fechados. (…) Agora, quero ao menos conseguir ir ao Uruguai, na semana seguinte, poder realizar esse sonho”, escreveu Márcio Vitor, em seu X (antigo Twitter).
A punição da Conmebol
Além de jogar sem público, o Rosario Central foi punido com uma multa de 50 míl dólares pela Conmebol. Os “hermanos” também terão que fechar parcialmente a arquibancada do Gigante de Arroyito no duelo contra o Caracas, pela quinta rodada da Libertadores.