No dia 8 de maio, está programada a votação do relatório que busca aprimorar a Lei da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Brasil, algo que interessa ao Atlético-MG. Este documento, elaborado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também criador da Lei, foi apresentado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa no último dia 24.
O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre, concedeu um prazo para análise adicional do texto após pedido do senador Carlos Portinho (PL-RJ). O relatório propõe atualizações que incluem eliminar incertezas para atrair investimentos e viabilizar o progresso do futebol, harmonizar os interesses em jogo e fortalecer a estabilidade jurídica dos acordos.
A proposta também busca esclarecer questões relacionadas à responsabilidade da SAF, que é uma subsidiária dos clubes, em relação à pessoa jurídica original que a criou. Para garantir repasses, foi estabelecida a obrigação de a sociedade repassar pelo menos 25% do lucro aos times como acionistas originais, além das receitas correntes já previstas em lei.
Além disso, o texto detalha as regras do Regime Centralizado de Execuções, incluindo a previsão de pagamentos mensais para liquidar dívidas, a menos que o plano de credores contenha disposição diferente. Vale ressaltar que além do Galo, sete clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro são controlados pelo regime de SAF: América, Cruzeiro, Botafogo, Vasco, Cuiabá, Coritiba e Novorizontino.
Atlético-MG terá mais aportes
Segundo informações de Fred Augusto, em seu X (antigo Twitter), o Atlético-MG receberá dois aportes em breve. Serão R$ 300 milhões, sendo R$ 200 milhões fundo gerido pelo empresário Daniel Vorcaro e R$ 100 milhões pelo FIGA (Fundo de Investimento do Galo).