No final de abril, o Atlético-MG divulgou o balanço financeiro de sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O documento destacou uma redução significativa na dívida total, caindo de R$ 2,1 bilhões para R$ 1,4 bilhão em apenas um ano, uma diminuição de R$ 700 milhões.
Durante a mesma reunião, o conselho aprovou de forma unânime o balanço financeiro da Associação de 2023. Embora os números da SAF não tenham requerido votação, foram igualmente apresentados e podem ser acessados através do portal da transparência do clube.
O balanço detalha que a dívida do clube, que abrange todas as operações, somava R$ 945 milhões, adicionando-se a isso a dívida relacionada ao estádio do Atlético, avaliada em R$ 493 milhões, alcançando o total de R$ 1,4 bilhão.
Conclusões
Pela primeira vez, o relatório incluiu a transferência das dívidas da associação para a SAF. Os R$ 945 milhões representam o total da dívida que o Atlético precisa liquidar em dinheiro, descontando o que já possuía em caixa, o que explica a discrepância em relação aos R$ 747 milhões anteriormente reportados pelo clube.
CEO do Atlético, Bruno Muzzi, falou o seguinte: “Eu acho que o principal recado é uma redução dos endividamentos com os acordos feito na SAF, que era a expectativa de todo mundo. A gente teve uma redução (da dívida) da associação do Atlético de R$ 747 milhões.”
“E lembrar que esse número ainda não tem a dívida da Arena por uma questão técnica, mas se a gente somar a dívida da Arena, a gente está com R$ 1,3 bilhão de dívidas aproximadamente. Saímos de R$ 2,1 bilhões no momento da transação para R$ 1,3 bilhão, considerando a dívida da Arena.”
