A tensão nos bastidores do Corinthians atingiu um novo patamar com a revelação de uma suposta ‘guerra’ entre o atual presidente, Augusto Melo, e seu antecessor, Duilio Monteiro Alves.
Segundo o colunista e editor de esportes do Estadão, Robson Morelli, essa disputa está longe de acabar e tem gerado preocupações entre os torcedores.
As acusações mútuas entre Augusto e Duilio têm tomado espaço na mídia esportiva, com cada um defendendo sua gestão e apontando o dedo para o outro. Enquanto Duilio destaca sua administração financeira, afirmando ter deixado o clube com as finanças em ordem, Augusto rebate, alegando que recebeu um Corinthians endividado, com uma dívida que ultrapassa os R$ 2 bilhões.
A incerteza sobre a veracidade das declarações dos envolvidos deixa a torcida em um estado de desespero, preocupada com o futuro do clube diante de tal cenário de conflito interno. Afinal, a dívida gigantesca do Corinthians representa um fardo pesado, equivalente a duas temporadas de receitas do clube.
Problemas internos
Enquanto a guerra nos bastidores se desenrola, o Corinthians enfrenta um momento crucial em sua temporada, com uma partida decisiva contra o São Bernardo. A eliminação nesse confronto significaria um período sem competições até o início do Brasileirão, em maio, agravando ainda mais a crise dentro do clube.
Apesar das turbulências, há sinais de esperança para o Corinthians. Mesmo diante dos desafios, o clube continua gerando uma receita significativa, estimada em cerca de R$ 900 milhões por temporada. Além disso, a Neo Química Arena continua sendo uma fonte de renda estável, com bilheterias consistentes em torno de R$ 2,5 milhões por jogo.
Enquanto os dirigentes travam suas batalhas nos bastidores, os torcedores aguardam ansiosamente por uma resolução que traga estabilidade e paz ao Corinthians, permitindo que o clube se concentre no que mais importa: seu desempenho dentro de campo e seu futuro a longo prazo.