Clube tradicional brasileiro decidiu virar SAF e agora pode receber dura punição da FIFA

Embora a SAF tenha surgido com a finalidade de recuperar os clubes financeiramente, o Vasco não teve a mesma sorte ao vender suas ações para a empresa 777 Partners. Nesta terça-feira (10), o diretor executivo do clube carioca, Marcelo Sant’Ana, revelou que o Gigante da Colina corre risco de sofrer transfer ban nos próximos meses devido à má gestão corporativa.

Em coletiva de imprensa, o dirigentes do Vasco da Gama levantou pontos polêmicos sobre os bastidores da equipe de São Januário. Embora tenha oficializado algumas contratações na última janela de transferência, o cruzmaltino tem quebrado a cabeça para quitar a compra de atletas executada sob ordem da 777 Partners.

“Nessa janela de agora, a gente tinha dois riscos de transfer ban. Ou seja, de não pagamento pela compra de atletas, que foram comprados na época da SAF, no ano passado. Em janeiro, eu tenho mais um risco de transfer ban. O Vasco da Gama tem mais um risco de transfer ban por atleta comprada no ano passado, que nunca foi pago, nem uma parcela. Isso é uma maneira da SAF tem que gerir uma instituição? Não. Não aos meus olhos, não”, disparou Marcelo.

Em maio deste ano, o juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, suspendeu o contrato que removeu a 777 Partners do controle da SAF do Vasco da Gama. Dessa forma, a empresa norte-americana deixou de gerir o futebol do clube carioca, ficando a cargo do ídolo e presidente Pedrinho.

Recomeço após fracasso da SAF

O acordo com 777 Partners fez com que os torcedores do Vasco enxergassem dias melhores no futebol brasileiro após conseguir retornar à elite do futebol brasileiro na temporada 2023. No entanto, em seu primeiro ano na Série A, a SAF cruzmaltina realizou campanha desastrosa no Campeonato Brasileiro, que acabou com os cariocas se salvando do rebaixamento na última rodada.

Passado o susto, a crise com os empresários à frente da SAF ganhou novos capítulos, que culminou com a quebra da parceria por meios judiciais. Com o poder sendo concentrado em Pedrinho e seus dirigentes, o Vasco pegou o elevador, se firmando na 8ª colocação do Brasileirão, além de marcar presença nas quartas de final da Copa do Brasil.

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