CBF quer definir diretor da Seleção até a data da primeira convocação; Rodrigo Caetano é cotado para o posto
Após a contratação de Dorival Júnior como treinador da Seleção Brasileira masculina, a CBF está em busca de profissionais para dois cargos executivos: diretor e coordenador de Seleções. O principal candidato para o posto de diretor, neste momento, é Rodrigo Caetano, do Atlético. As definições não têm pressa, mas a intenção é que os profissionais estejam atuando até 1º de março, data em que Dorival anunciará a primeira lista de convocados para os amistosos contra Inglaterra e Espanha em março.
Atualmente, a gerente geral de Seleções, Claudia Faria, e o gerente Hamilton Correia estão lidando com a parte burocrática da Seleção principal, como logística de viagem e treinos para as partidas, além de oferecer suporte a Dorival e sua equipe durante a observação de atletas in loco.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, busca uma abordagem cautelosa nas negociações, considerando a possível necessidade de desvincular executivos de seus atuais empregos em clubes ou federações estaduais. O histórico recente, como a contratação de Dorival do São Paulo e a demissão de seu antecessor Fernando Diniz, que mantém contrato com o Fluminense, demanda prudência. A CBF, antes de formalizar a abordagem a Rodrigo Caetano, pode entrar em contato com a direção do Atlético.
Nomes anteriormente cogitados, como Thiago Scuro (Monaco-FRA) e Rui Costa (São Paulo), foram descartados. Ednaldo Rodrigues busca um diretor de Seleções que gerencie todo o departamento, incluindo a base, função para a qual Rodrigo Caetano é considerado. A proposta difere um pouco das responsabilidades do diretor anterior, Juninho Paulista, que estava majoritariamente envolvido com a Seleção principal masculina.
CBF também busca substituto para outra posição
Outro profissional será contratado como gerente ou coordenador de Seleções, atuando mais próximo de Dorival nas atividades diárias, gerenciando questões burocráticas como lista de convocados, locais de treinos e jogos. O perfil desejado para essa segunda vaga pode ser de um ex-atleta com experiência em cargos de direção. Mauro Silva, ex-volante campeão do mundo em 1994 e atual vice-presidente da Federação Paulista de Futebol, é um dos nomes cogitados. Internamente na FPF, a saída de Mauro é considerada improvável.
Desde a saída de Juninho Paulista, a CBF não conta com um executivo responsável pela Seleção, e Ednaldo Rodrigues vinha lidando diretamente com demandas junto ao antecessor de Dorival como técnico, Fernando Diniz, o que não foi bem-sucedido. Rodrigo Caetano, com experiência como executivo em clubes como Vasco, Flamengo, Inter, Fluminense e Grêmio, foi recentemente sondado pelo Corinthians, mas optou por permanecer no Atlético.