CBF emite comunicado e concede ao Atlético mais duas contratações para 2024
Na reunião do Conselho Técnico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) realizada nesta terça-feira (05), ficaram definidas importantes mudanças no regulamento do Campeonato Brasileiro de 2024. Por unanimidade, os 20 clubes participantes aprovaram o aumento do limite de estrangeiros que podem ser escalados por partida, assim como a permissão para treinamentos em gramados sintéticos. O Internacional foi um dos clubes que atuaram nos bastidores em favor dessas alterações.
A partir da próxima edição do torneio, cada equipe poderá utilizar até nove jogadores estrangeiros em campo, um acréscimo em relação ao limite anterior, estabelecido em sete na temporada anterior. A proposta, contudo, foi objeto de discordância por parte da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), que apresentou um estudo apontando mais de 140 jogadores estrangeiros atuando nas Séries A e B do Brasil, manifestando-se contrária à medida.
O Atlético possui sete atletas estrangeiros em seu elenco, são eles: Saravia, Mauricio Lemos, Battaglia, Alan Franco, Zaracho, Eduardo Vargas e Brahian Palacios. Com isso, o clube poderia contar com mais 2 atletas nascidos fora do país, porém, com o encerramento da janela nesta quinta-feira (07), é improvável que essa movimentação ocorra.
Clubes votaram em novas questões do gramado sintético
Além disso, uma mudança significativa diz respeito aos gramados sintéticos. A partir do próximo campeonato, os clubes que utilizam campos artificiais como local de mando de seus jogos serão obrigados a permitir o acesso para treinamento no dia anterior à partida, caso o time visitante deseje. Essas medidas são específicas para o Brasileirão e não se aplicam a outras competições organizadas pela CBF, como a Copa do Brasil.
Espera-se que ao longo da temporada, o Conselho Nacional de Clubes aprofunde os estudos sobre a padronização dos gramados, embora a questão do campo sintético ainda seja motivo de descontentamento para muitas agremiações, algumas das quais defenderam o veto ao seu uso.