O gramado do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, passará por uma reforma devido a problemas com seu material termoplástico. O prazo para a conclusão da obra ainda não foi determinado. A CBF prevê que a Fifa será responsável por conceder a autorização para o campo ser utilizado em competições nacionais e internacionais em 2024, visto que os gramados artificiais são certificados pela entidade mundial do futebol anualmente.
A WTorre, empresa responsável pelo estádio, estima que a revisão do campo seja submetida à avaliação da Fifa em março. Caso seja aprovado, a CBF considera o campo apto para competições nacionais. A fiscalização de gramados naturais pela entidade fica a cargo das federações estaduais, e o programa para gramados está temporariamente suspenso.
No cenário internacional, as ligas assumem a responsabilidade pelas regras e verificações para garantir a qualidade dos campos. Apesar do Palmeiras ter rescindido o contrato com a Soccer Grass para o campo de seu centro de treinamento, a WTorre decidiu manter a empresa na reforma do Allianz Parque, alegando que a continuidade da parceria agiliza o processo de renovação.
Gramado sintético do Allianz Parque foi criticado
O Verdão cogita alterar o gramado sintético do estádio, para melhorar o desenrolar dos jogos e não ter mais dores de cabeça nesse aspecto. Na partida contra o Santos, o meia Giuliano saiu lesionado, e ao ser questionado na saída de campo, disse que “nesse campo não dá”, em alusão ao estado do gramado.
O Allianz Parque vem enfrentando problemas em seu gramado desde o ano passado, conforme relatado pelo técnico Abel Ferreira. No retorno para a temporada de 2024, o material termoplástico do campo, que compõe o gramado, passou a aderir às chuteiras dos jogadores. A Soccer Grass, responsável pelo gramado, admitiu os danos ao campo, atribuindo-os ao calor, o que levou a WTorre a decidir pela sua substituição. Diante dos contratempos, o Palmeiras anunciou que não disputaria mais partidas no estádio após o clássico com o Santos, em meio a novas críticas de Abel Ferreira.