James Rodríguez foi eleito o craque da última edição da Copa América. Peça fundamental, o capitão da Seleção da Colômbia foi um dos grandes responsáveis por levar o país ao vice-campeonato da competição. Entretanto, os dias do meia estão contados no Morumbis.
De acordo com o presidente Júlio Casares, o São Paulo não planeja colocar uma taxa de transferência para liberar o atleta. Apenas o pagamento de salários e luvas atrasados e o restante do contrato já é o bastante.
“Luvas teoricamente é o seguinte: o jogador veio, ele não está conseguindo jogar, eu vou fatiar isso em um acordo. E estamos pagando em dia. Mas se vier uma proposta que contemple esse pagamento que ainda devemos para ele, e contemple mais alguma despesa que a gente terá no futuro com o jogador, nós podemos conversar. Tudo se compensa. Eu vou deixar de gastar, posso gastar em outro atleta, e vou talvez eliminar essa pendência. Tudo é negociação. Agora, como não temos nada, a não ser hipótese, ele é jogador do São Paulo, deve se reapresentar como um grande funcionário que é e vamos avaliar essa questão”, afirmou o mandatário.
Só joga no São Paulo quem quer
“A questão do São Paulo é assim, joga no São Paulo e tem que ter vontade de jogar no São Paulo. Quem escala é técnico. E quem se escala é jogador treinando e trabalhando. Para que ele jogue no São Paulo, ele tem que desempenhar durante o treinamento aqui na Barra Funda e depois sendo escalado pelo técnico. Agora, se não tiver essa ligação, ele tem contrato com o São Paulo. Ou tem alguém que venha e faça uma proposta, ou ele vai ter que lutar por uma posição. Não tem outra saída”, disse o presidente à ESPN.