O Sport Club Corinthians Paulista, com sua rica história e apaixonada torcida, é um dos clubes mais emblemáticos do futebol brasileiro. Entre suas inúmeras glórias, destaca-se um momento especial que deu origem à frase imortalizada no hino do clube: “Salve o Corinthians, o Campeão dos Campeões”.
Viajemos no tempo até 1930, um ano crucial que testemunhou uma conquista épica, consolidando o Corinthians como um verdadeiro gigante no cenário esportivo.
Capítulo 1: A Disputa da Taça Apea
Naquele ano, a Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) organizou um confronto entre os campeões paulista e carioca de 1929. O Corinthians, imbatível no Campeonato Paulista com 100% de aproveitamento, enfrentou o Vasco, vencedor do título carioca.
A Taça Apea foi estabelecida como um desafio em melhor de três partidas, prometendo uma competição acirrada entre dois dos melhores clubes do país.
Capítulo 2: A Fazendinha Vibra com a Vitória
Em 16 de fevereiro de 1930, a Fazendinha testemunhou o primeiro capítulo dessa saga. O Corinthians, com gols de Filó (duas vezes), De Maria e Gambinha, venceu o Vasco por 4 a 2. A atmosfera vibrante refletia a confiança de uma equipe determinada a provar sua supremacia e conquistar a Taça Apea.
Capítulo 3: São Januário e a Reviravolta Épica
O palco se transferiu para São Januário, onde o Vasco abriu 2 a 0 no segundo jogo. Parecia que a disputa se estenderia para um terceiro confronto, mas o Corinthians não estava disposto a aceitar essa possibilidade.
Com uma virada impressionante, os gols de De María, Peres e Gambinha em 15 minutos garantiram a vitória por 3 a 2. O Corinthians não apenas assegurou a Taça Apea, mas também conquistou um título que ecoaria pela eternidade: “Campeão dos Campeões”.
Capítulo 4: O Apelido que se Tornou Lenda
A alcunha “Campeão dos Campeões” não foi apenas um rótulo casual. Tornou-se um título imortal, encapsulando a bravura, resiliência e glória associadas a esse momento específico em 1930. O apelido não apenas celebrava uma conquista; ele definia a mentalidade vencedora do Corinthians.
Capítulo 5: A Imortalização no Hino, “Campeão dos Campeões”
A década de 1950 marcou um período de renovação e celebração para o Corinthians. Lauro D’Ávila, sensível à grandiosidade da história corintiana, decidiu capturar a essência dessa epopeia no hino oficial do clube.
Compondo uma obra-prima lírica em 1951, ele imortalizou a frase que resumia a magnitude da conquista de 1930: “Salve o Corinthians, o Campeão dos Campeões.”
A decisão de incluir essa expressão específica no segundo verso do hino não foi apenas um ato casual, mas uma escolha cuidadosa. D’Ávila percebeu a importância histórica da vitória sobre o Vasco e como ela transcendia as barreiras do tempo.
Ao incorporar a alcunha “Campeão dos Campeões” na composição, ele conferiu ao hino uma dimensão atemporal, conectando as gerações passadas, presentes e futuras de torcedores corintianos.
O hino do Corinthians, ao longo dos anos, tornou-se mais do que uma simples melodia entoada nas arquibancadas. Ele se transformou em uma poderosa cápsula do tempo, encapsulando momentos-chave da história do clube.
A frase inclusa
A inclusão da frase “Campeão dos Campeões” não apenas prestou homenagem à conquista de 1930, mas também elevou a identidade do clube a um status superior.
Cada vez que os torcedores entoam essa melodia nos estádios, estão revivendo não apenas o passado glorioso, mas também fortalecendo a conexão entre as diversas gerações de corintianos.
O hino é mais do que uma canção; é um elo emocional que une as experiências de todos aqueles que se envolvem com o Corinthians. Ele serve como um lembrete constante da resiliência, paixão e glória que caracterizam o clube.
Assim, o “Campeão dos Campeões” não é apenas uma expressão proclamada; é um refrão que ecoa nas arquibancadas, nos corações dos torcedores e nas tradições do Corinthians.
A imortalização no hino não é apenas um reconhecimento; é uma celebração contínua da grandeza que permeia a trajetória do clube.
Em cada jogo, a melodia, portanto, ressoa como um lembrete solene de que o Corinthians não é apenas um clube de futebol; é uma história viva, contada e cantada por seus inabaláveis seguidores
Capítulo 6: O Impacto Duradouro do “Campeão dos Campeões”
A frase “Campeão dos Campeões” não é apenas uma nostalgia distante. Ela continua a moldar a identidade do Corinthians até os dias de hoje.
Cada vitória, cada desafio superado, é uma manifestação desse espírito intrépido que se originou naquele memorável ano de 1930. A frase não é apenas um lema; é um legado, portanto, que transcende o tempo, inspirando gerações de torcedores.
Uma Jornada Imortal: “Campeão dos Campeões”
Em 1930, o Corinthians não apenas conquistou um título; forjou uma narrativa que se tornou indissociável de sua identidade. A vitória sobre o Vasco na Taça Apea não foi apenas um evento isolado; foi uma epopeia que gerou o apelido “Campeão dos Campeões”.
Essa história não pertence apenas ao passado; ela é um fio condutor que liga o ontem, o hoje e o amanhã do Sport Club Corinthians Paulista.
“Salve o Corinthians, o Campeão dos Campeões” não é apenas um verso; é uma declaração de devoção, uma reverência à história que continua, portanto, a ser escrita em cada jogo, em cada conquista. O Corinthians não é apenas um clube; é uma saga imortal.