Durante sua participação no Sports Summit, o CEO do Atlético, Bruno Muzzi, destacou o plano de sócios do clube, conhecido como Galo na Veia, como um dos principais desafios na fase de reestruturação da equipe com a SAF. O plano é quase duplicar o número de associados para aumentar a receita mensal de forma significativa.
Atualmente, o Galo tem cerca de 79.507 mil sócios. A meta é alcançar aproximadamente 150 mil, embora não haja um prazo definido para atingir esse número.
“É o principal desafio. Precisamos avançar para chegar em 120, 150 mil sócios. Isso é fundamental para o Galo. Temos um bom caminho de crescimento pela frente”, disse Bruno Muzzi.
O Atlético oferece sete categorias de sócio-torcedor, mas nenhuma delas assegura acesso garantido aos jogos do futebol masculino. Elas oferecem descontos e prioridade na compra de ingressos, dependendo do tipo escolhido.
Os planos mais acessíveis são o Branco e o Vingadoras, ambos custando R$ 15 – o plano exclusivo para o futebol feminino é o único que garante acesso aos jogos dessa categoria. Além disso, cerca de 7 mil lugares na Arena MRV já estão reservados para uso nos próximos 15 anos, e isso inclui os compradores das cadeiras cativas e dos 112 camarotes.
O programa Galo na Veia alcançou seu auge com 130 mil associados durante os períodos em que o clube conquistou títulos significativos, como o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil, em 2021. Posteriormente, enfrentou um declínio em sua base de sócios.
A “queda” do Atlético
Segundo o jornalista Jorge Nicola, o programa de sócio-torcedor do Atlético está em baixa, tendo perdido quase 50 mil associados, o que representa uma significativa queda de receita. No ano anterior, o programa faturou cerca de R$ 32 milhões, mas agora a expectativa é de uma perda de receita de R$ 8 milhões para 2024.