Botafogo alega “calote” e pede ressarcimento
O Botafogo planeja apresentar uma representação contra a Omni Air International, empresa de táxi aéreo responsável pela intermediação do fretamento do avião do New England Patriots, utilizado para transportar a delegação alvinegra até Doha, no Catar, para a disputa da Copa Intercontinental. O clube alega que contratou um serviço que prometia 100% dos assentos reclináveis.
No entanto, a aeronave pertencente ao time da NFL, principal liga de futebol americano do mundo, possuía apenas dois assentos totalmente reclináveis, sendo um do piloto e outro do copiloto. A situação causou estresse e insatisfação momentos antes do embarque, pois não havia tempo hábil para mudar para um voo comercial.
A delegação acabou viajando no avião dos Patriots por falta de alternativas viáveis, já que o prazo para conseguir outra aeronave era muito curto. Para o retorno ao Brasil, o avião fretado atenderá às exigências feitas inicialmente pelo Botafogo, com 100% das cadeiras reclináveis, sendo do modelo solicitado.
Alguns jogadores, como Luiz Henrique e Marlon Freitas, decidiram deixar Doha por conta própria durante o dia e não acompanharão a delegação no voo de volta. O zagueiro Alexander Barboza criticou o avião após a eliminação do Glorioso do torneio.
“É um pouco triste. Tinha o sonho de levantar mais três taças, mas não foi possível. Não há corpo que aguente. Foram muitos jogos em sequência. A viagem foi longa, mais de 15 horas. O avião não era o melhor, era um avião fraco. E isso pesou. Tentamos jogar, tivemos situações de gol, mas não deu certo. O ano foi incrível para todos, para a torcida e para o clube”, disse Barboza.
O 2024 do Botafogo
Apesar da eliminação precoce na Copa Intercontinental, o Botafogo termina o ano com saldo positivo. O clube conquistou o Campeonato Brasileiro e a Copa Libertadores.