Bicampeonato do Palmeiras na Série A pode ser anulado? Foi confirmado
John Textor abordou novamente o assunto relacionado ao Palmeiras. Durante uma entrevista ao “Canal do Medeiros” nesta última segunda-feira (1), o proprietário da SAF do Botafogo afirmou que possui evidências, embora não tenha exibido, que sugerem que o clube paulista foi favorecido pela arbitragem nos últimos dois anos.
“Ano passado foi turbulento. Não vou deixar o que aconteceu ano passado passar batido. Estamos em uma nova temporada. Temos provas pesadas, 100% confirmadas de que o Palmeiras vem sendo beneficiado por manipulação de resultados por pelo menos duas temporadas. Desculpe se isso vai criar barulho, mas tenho provas, vou mandar aos procuradores. Estou aqui para defender a honra do meu clube”, disse John Textor.
Em comunicado oficial, o time paulista mais uma vez contestou as declarações do norte-americano, o rotulando como “caricato” e alegando que ele está buscando justificar a perda do título brasileiro do ano passado. Essa polêmica remonta a um evento anterior, já que desde a derrota por 4 a 3 para o Verdão, ocorrida em setembro do ano passado, o empresário tem reclamado da arbitragem, especificamente em relação à expulsão de Adryelson.
Em novembro, John Textor elaborou um relatório intitulado “resultados reais” do Brasileirão passado, que sugeria que o Botafogo deveria ter acumulado 21 pontos a mais do que o Palmeiras. Vale lembrar que os paulistas garantiram o título com 70 pontos, seis a mais do que os cariocas, que terminaram em quinto lugar.
John Textor x Palmeiras
No início de março, John Textor mencionou o Palmeiras em uma declaração relacionada à manipulação de jogos, porém esclareceu que pessoas ligadas ao clube não estavam sob investigação. A diretoria do time paulista anunciou naquele momento sua intenção de processar o empresário judicialmente.
O norte-americano afirma ter evidências de manipulação de jogos, porém até o momento não as apresentou. A intenção do proprietário do Botafogo é encaminhá-las diretamente para a Justiça Comum, fora da esfera do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).