Sonhando com o título brasileiro o Atlético-MG precisa que o Palmeiras perca pelo menos quatro pontos para poder ficar com a taça. Isso porque embora empatados em pontos, o Verdão tem um jogo a menos (enfrenta o Flu hoje) e tem saldo de gols superior ao do alvinegro.
Sendo assim, mesmo em caso de derrota para o Fluminense, o Galo ainda precisaria tirar uma diferença de sete gols no saldo para ficar com o troféu. Algo virtualmente impossível. Com o Brasileirão amarrado, com várias equipes com chances de título, muito se fala sobre a possibilidade de mala branca, isso é, o pagamento de um bônus para equipes que vencerem os concorrentes diretos de quem está efetuando a transferência.
Na partida entre Atlético e São Paulo no último sábado (02), a vontade do Tricolor, atual campeão da Copa do Brasil e que não brigar por mais nada no Brasileirão, surpreendeu a todos. Inclusive a Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Galo.
Diretor do Atlético-MG vê como natural pagamento de mala branca
Perguntado se ele acredita que o SPFC recebeu algum tipo de incentivo para tirar pontos do alvinegro, o diretor afirmou ser uma prática comum no futebol. Questionado sobre a possibilidade de o Atlético tomar uma atitude semelhante nas próximas rodadas, ele desconversou:
“Quando se dá qualquer tipo de incentivo para vencer, eu acho que é natural. A segunda pergunta eu não vou te responder. Agora, a primeira… também me estranhou (a vontade do São Paulo contra o Atlético). É claro que tem grandes profissionais do outro lado, liderados pelo Dorival (Júnior, técnico), pelo Rui (Costa, diretor executivo).
Eles jogaram também pela honra, têm as aspirações deles, mas eles jogaram uma final de Copa do Mundo contra a gente. Enfim, se for para vencer, é o que se pratica há muito tempo, por mais que alguns acabem criticando, é uma prática de décadas. Amanhã (domingo, dia do jogo entre Palmeiras e Fluminense), nós vamos estar é torcendo, só isso (risos).”, disse Rodrigo.