O conselho deliberativo do Atlético-MG marcou uma reunião para o próximo dia 30/11 na Sede de Lourdes para definir o orçamento de 2024 da associação. Recém transformado em SAF, o futebol do Galo é independente da associação, que fica responsável pela Vila Olímpica, pelo Labareda e também pela Sede de Lourdes. Além disso, a associação segue sendo dona de 25% da SAF alvinegra, com os outros 75% sendo controlados pela Galo Holding.
Outro ponto que deve movimentar os bastidores do Atlético são as eleições presidências. Outrora tranquilas e quase unânimes, desta vez o pleito conta com dois fortes nomes aparecem como candidatos. O primeiro deles é o de Sérgio Coelho, que tenta a reeleição de um dos mandatos mais vitoriosos da história do clube. O segundo é o de Frederico Bolivar, jornalista graduado em gestão do futebol e que aparece como oposição a atual chapa da situação.
Bolivar abre o jogo sobre candidatura a presidência do Atlético
Em entrevista ao portal No Ataque, Bolivar disse estar se preparando para ser presidente do Galo há algum tempo, mas fez questão de destacar o seu respeito por S. Coelho, que segundo ele, foi a primeira pessoa a saber de sua candidatura:
“É uma coisa para a qual a gente vem se preparando há algum tempo, e acho que o timing é esse. No sentido de ter uma associação forte, identificada com os nossos valores, autônoma e independente. Tenho muito respeito pelo Sérgio (Coelho). Foi a primeira pessoa que eu liguei antes dessa situação aparecer. Vamos fazer uma campanha dentro do que a gente entende que precisa.”, começou a dizer.
Frederico também destaca que nunca fez parte de num grupo político dentro do clube, algo que lhe permitiu sempre transitar bem dentro do conselho e que poder ser importante para o Atlético nesse momento de transformação pós SAF:
“Eu nunca fui de nenhum grupo político no Atlético, da ala do Kalil, do Afonso Paulino, do Menin. Por isso estou no Conselho há tanto tempo. Meu partido sempre foi o Atlético. Voto de acordo com minha convicção e o que for melhor para o Atlético. […] Sou uma pessoa pacificadora que transita dentro do Conselho independentemente dos lados. Sou, por natureza, um pacificador. Esse diálogo é fundamental. Mas tão fundamental quanto isso é ter uma pessoa que vai cuidar e proteger os interesses da associação, que na maioria das vezes vão convergir na mesma direção. É tudo praticamente uma coisa só, mas por não pertencer a nenhum dos grupos, minha preocupação será com a associação” continuou a dizer.
Por fim, o pré-candidato afirma que sua missão é fazer uma associação forte, tendo voz dentro do futebol mesmo depois de ter ficado com apenas 25% desse departamento:
“A nossa associação precisa estar forte, independente, autônoma. A torcida perdeu muito o sentimento de pertencimento. A SAF ficou com 75%, vamos trabalhar junto para que a coisa dê certo, mas a associação precisa ter opinião.”concluiu