ATENÇÃO: Mandatário alvinegro sobe o tom e afirma que Brasileirão foi manipulado
O empresário John Textor, à frente da SAF do Botafogo, intensificou suas críticas à arbitragem brasileira, questionando sua integridade desde o segundo turno do Brasileirão do ano passado. Os ataques surgiram após uma sequência de derrotas da equipe, que resultou na perda do título após liderar o campeonato com ampla vantagem.
Em entrevista ao GLOBO após a vitória sobre o Bragantino pela Libertadores, Textor afirmou possuir gravações que mostrariam árbitros reclamando do não pagamento de propinas acordadas. Ele prometeu revelar “o que realmente aconteceu no campeonato” nos próximos 30 dias.
“Nos últimos jogos do ano passado, o ódio foi tão forte que foi muito difícil para nós assistirmos. Não pode ser assim. Não vamos ganhar campeonatos assim. E os fãs vão ficar sabendo, nos próximos 30 dias, o que realmente aconteceu no campeonato. Eles sabem o que eu sinto sobre isso, mas eu não vou divulgar isso na imprensa. É irresponsável. Os juízes na corte esportiva não deveriam estar fazendo piadas com ninguém sobre manipulações e erros”, afirmou Textor.
O empresário também declarou que tem provas de manipulações e erros ocorridos nas temporadas de 2021, 2022 e 2023. Entretanto, ele não compartilhou o conteúdo dos supostos áudios nem especificou a quais profissionais e partidas se referia.
“Alguém dizer que não há corrupção no Brasil, quando eu tenho juízes gravados reclamando de não terem suas propinas pagas… Talvez a CBF não devesse me processar. Eu não acusei o Ednaldo. Nunca disse nada sobre ele. Ele não é um corrupto. Ele é um homem que comanda uma organização que provavelmente precisa administrar melhor a corrupção externa. Porque é uma batalha contra fatores externos. É uma batalha que existe e está aqui. Houve manipulações e erros em 2021, 2022, 2023, e nós temos provas.”, acusou o empresário.
Textor tem enfrentado a CBF
Desde a virada sofrida pelo Botafogo contra o Palmeiras, em novembro do ano passado, Textor tem questionado a arbitragem brasileira. Ele chegou a pedir a renúncia do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, após um cartão vermelho recebido por um jogador, alegando ser vítima de “um roubo”.
Apesar de ter sido suspenso por um mês pelo STJD e processado por calúnia e difamação por Ednaldo, Textor afirmou que não recuará em defesa dos interesses do Botafogo. Ele continua a argumentar que as partidas do futebol brasileiro são influenciadas por más decisões dos árbitros, respaldando-se em relatórios que apontam supostos erros contra sua equipe.