Chegou ao fim na noite desta quarta-feira (20), o julgamento do empresário Edison Luiz Brittes Júnior. Réu confesso e acusado pelo assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, Edison pegou uma pena de 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão. A condenação foi pelo crime de homicídio triplamente qualificado e a pena será cumprida em regime fechado.
O crime aconteceu em 2018 em São José dos Pinhais, no Paraná. Daniel tinha 24 anos na época do crime e teve passagens por equipes como São Paulo, Botafogo e Cruzeiro, onde foi revelado, além de jogar no Coritiba. No entanto, na época do crime, ele defendia a equipe do São Bento.
Cristiana Brittes e Allana Brittes, esposa e filha de Edison, também foram condenadas, mas a penas menores. Cristiana pegou pena de um ano de reclusão, além de seis meses de detenção pelos crimes de fraude processual e corrupção de menores. Enquanto isso, Allana cumprirá uma pena de mais de seis anos em regime fechado pelos mesmos crimes da mãe, além de ter feito coação ao curso do processo.
Relembre o caso Daniel, ex-jogador do São Paulo
O ex-meia do São Paulo participava de uma festa de aniversário de Allana, filha de Edison. Em determinado momento, ele teria sido convidado para a continuação da festa, que se deu na casa da família Brittes. No entanto, em determinado momento, ele teria ido para a cama com Cristiana, casada com o empresário.
Edison teria flagrado os dois na cama e iniciado uma série de agressões a Daniel. Depois, com a ajuda de outras duas pessoas, levou o jogador para um matagal onde pretendia castrá-lo, mas decidiu matá-lo depois de ver umas mensagens de texto no celular do jogador. Além das mensagens, tinham fotos de Daniel com Cristiana na cama.
Edison confessou o crime, mas alegou que estava apenas defendendo Cristiana, já que Daniel estaria tentando praticar um crime de estupro. Preso desde 2018, ele terá a pena descontada dos anos em que já estava na cadeia.