O Atlético planeja ter até 14 fontes de receita provenientes da Arena MRV nos próximos anos, de acordo com o CEO do clube, Bruno Muzzi, durante uma palestra na Sports Summit, em São Paulo, realizada no último dia 9. Algumas dessas fontes já foram concretizadas e serão renovadas apenas em um futuro próximo, como os direitos de nome do estádio e os setores, que já renderam ao clube R$ 132 milhões, incluindo patrocínios.
Além disso, a venda de cadeiras cativas contribuiu significativamente para o financiamento da construção do local, gerando um montante adicional de R$ 192 milhões. Adicionalmente, os cofres do Galo receberam R$ 106 milhões provenientes da comercialização de camarotes.
Durante os dias de jogos, três fontes de receita contínua são a venda de ingressos, o estacionamento e a venda de bebidas e alimentos. Ao longo de 20 partidas, o Atlético obteve um lucro de R$ 21,4 milhões com a venda de ingressos na Arena MRV.
Bruno Muzzi também mencionou outras fontes de receita que ainda não estão em pleno funcionamento, mas que devem contribuir para o balanço financeiro do Galo em breve. Isso inclui o museu e a loja que serão construídos no estádio.
Além disso, há previsão de receitas com vendas de anúncios em placas de LED e com digital signage, que são telas espalhadas pelo estádio. No entanto, essa última fonte de receita depende da parceria com outros investidores.
Arena MRV e Atlético em ação solidária
O Atlético divulgou um relatório sobre as arrecadações provenientes do treino aberto realizado no último dia 11 na Arena MRV. A venda de ingressos resultou em uma arrecadação total de R$ 666.090,00, e além dessa quantia, o clube também registrou a doação de mais de dez toneladas de itens em quatro pontos de coleta no estádio, em uma ação coordenada pelo Servas e pela Defesa Civil de Minas Gerais.