Ontem, após a derrota por 2 a 1 para o Sport, na Ilha do Retiro, pela 38ª rodada da Série B do Brasileirão, a torcida do Santos entrou em confronto com a Polícia Militar. Durante o incidente, um torcedor ficou gravemente ferido, com sangramentos na cabeça, e precisou receber atendimento médico.
A confusão teve início após uma bomba explodir no meio da torcida do Peixe, supostamente lançada de forma intencional em direção ao setor visitante da Ilha do Retiro. Em seguida, os torcedores do time paulista tentaram invadir um dos setores ocupados pelos torcedores do Leão.
A Polícia Militar foi acionada para conter a situação e evitar a invasão dos santistas. O confronto resultou em ferimentos, incluindo o de um torcedor, que sofreu um golpe na cabeça.
Poucos minutos depois, a situação foi controlada. Apesar de toda essa confusão, o Santos não será punido, e a vaga na Série A não corre risco.
Santos se planeja para 2025
Nos bastidores, o Santos ainda está dividido e não decidiu quem será o técnico para a próxima temporada. O principal nome cogitado é o de Cuca, mas isso está relacionado a um certo distanciamento nas negociações com Luís Castro, cujos valores pedidos são considerados muito altos.
Os gastos com o português e sua comissão técnica somam aproximadamente R$ 2 milhões mensais, e além dos salários, ele exige um investimento considerável para a formação do elenco. Embora o valor exato seja mantido em segredo, estima-se que a quantia necessária para contratações nos primeiros meses da próxima temporada fique em torno de R$ 50 milhões.
Além da questão financeira, que é vista como um obstáculo para o Santos, a proposta de Luís Castro envolve o controle do departamento de futebol. Isso significa que ele exigiria ter pessoas de sua confiança em cargos-chave no CT Rei Pelé, liberdade para implementar mudanças nos processos internos do clube, caso julgue necessário, e autoridade para tomar decisões sobre as divisões de base.