Carpini revela que não gostou da atitude de Casares antes de sua demissão

Em entrevista ao Zona Mista, apresentado pelo jornalista André Hernan, Thiago Carpini falou sobre a sua passagem pelo São Paulo e jogou no ventilador alguns bastidores no clube. Durante o papo, o atual treinador do Vitória revelou que não curtiu uma atitude de Júlio Casares antes da demissão.

De acordo com ele, não houve uma comunicação da direção antes da sua demissão. A busca por outro treinador ocorreu enquanto ele ainda estava no comando do clube.

“É ruim (o jeito que saiu). A gente sabe que é inerente à profissão, não podemos dizer que é injusto. É do futebol. Acho que naquele momento faltou um pouco de comunicação de todas as partes. Já sabia que ia acontecer, não sou menino. Você começa a entender quando as coisas caminham para um final feliz ou não. E no São Paulo estava caminhando para isso (a demissão) por N situações. Talvez essa comunicação, da gente ficar sabendo pelas redes sociais, imprensa, foi um momento muito difícil da minha vida. Mas me amadureceu muito. O São Paulo me fez muito bem, saí muito melhor e muito mais preparado para novas oportunidades. Até mesmo no São Paulo em um futuro, quem sabe. Me deixaram as portas abertas”, comentou Carpini.

Carpini aponta as lesões como um dos fatores da queda de rendimento da equipe

“O início foi muito bom. Estreias com vitória, o Campeonato Paulista fluindo. Eu conhecendo o elenco, isso requer tempo. Em 20 dias tivemos uma decisão como a Supercopa, contra um rival que vem ganhando títulos todos os anos em um período recente. Era muito importante esse título, para o São Paulo e para mim. Percebi que o título da Supercopa pesou menos que a eliminação para o Novorizontino. Teve o tabu, que foi maravilhoso para mim e para o clube. A classificação em primeiro no grupo, da maneira que foi, gerou uma certa desconfiança. As pessoas falando muito, potencializando a idade, falando que era muito jovem. As lesões, muitos jogadores importantes de fora. Eu fiquei no São Paulo por quatro meses. Depois da Supercopa, o Lucas só fez quatro jogos comigo. O Rato teve uma lesão e também jogou dois ou três jogos. Voltou contra o Talleres e machucou de novo. Tive muitos problemas de início de temporada, acho que tudo isso atrapalhou. Mas acho que a classificação, da forma que foi, e a eliminação para o Novorizontino, aí as coisas saíram um pouco do controle. Falaram coisas ruins, coisas da minha vida particular, que não são verdades. E vi que isso gerou um certo desconforto dentro do São Paulo. O elenco começou a ficar inseguro, ansioso pelo momento que vivíamos”, afirmou o treinador em entrevista ao Uol.

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