O Corinthians anunciou, nesta terça-feira (2), a demissão do técnico António Oliveira, que não resistiu ao péssimo momento do clube na temporada. Em favor da verdade, as questões internas da diretoria estão sendo vistas dentro de campo, e a derrota para o Palmeiras na última rodada do Brasileirão foi a gota d’água.
O fato é que, com a saída de António Oliveira, o Corinthians chegará a marca de R$ 15,7 milhões apenas em rescisões de contrato. No acordo com o treinador, há uma multa de R$ 2 milhões.
O Corinthians tem arcado com altos valores em cláusulas de rescisão para seus treinadores. Desde o último título conquistado, o Campeonato Paulista de 2019, o clube já pagou R$ 12,28 milhões em multas de saída para quatro técnicos: Tiago Nunes (R$ 1 milhão), Vanderlei Luxemburgo (R$ 1 milhão), Mano Menezes (R$ 10 milhões) e Sylvinho (R$ 280 mil).
Corinthians pagou R$ 1 milhão por António Oliveira e agora o demitiu pelo dobro
Além disso, o Corinthians desembolsou R$ 1 milhão ao Cuiabá para liberar António Oliveira, contratado em fevereiro passado. No mesmo período, o clube também teve treinadores que não geraram custos de rescisão, como Vágner Mancini, Vítor Pereira, Fernando Lázaro e Cuca.
Embora o montante seja significativo, ele ainda não se compara aos valores pagos pelo Flamengo em multas rescisórias. O clube carioca desembolsou um total de R$ 47 milhões para romper contratos com seus técnicos: Domenec Torrent (R$ 11,4 milhões), Rogério Ceni (R$ 3 milhões), Paulo Sousa (R$ 7,3 milhões), Vítor Pereira (R$ 15 milhões) e Jorge Sampaoli (R$ 10 milhões). Mesmo não sendo tão elevado quanto o do Flamengo, o valor pago pelo Corinthians ainda é considerado exorbitante.