Quatro anos após sua prisão em Assunção, Ronaldinho Gaúcho está livre de pendências judiciais no Paraguai. Ele conseguiu um acordo com as autoridades locais e foi absolvido da acusação de entrada no país com passaporte falso.
Já a situação de seu irmão, Roberto Assis, é mais complicada: ele também fechou um acordo com a Justiça paraguaia, aceitando pagar uma multa e comprometendo-se a apresentar-se a um juiz federal no Brasil a cada quatro meses para confirmar seu endereço.
No entanto, a documentação necessária nunca foi enviada do Paraguai para o Brasil, deixando o judiciário brasileiro e a defesa de Assis sem informações sobre perante qual juiz ele deveria se apresentar.
Consequências
Os principais envolvidos no caso, a empresária paraguaia Dália Lopez e o brasileiro Wilmondes Souza Lira, que conectou Assis e Dália, seguem foragidos e estão na lista vermelha de procurados pela Interpol.
O caso de Ronaldinho concluiu-se em 24 de agosto de 2021, exatamente um ano após o acordo que permitiu aos irmãos Assis retornarem ao Brasil, depois de 171 dias detidos, inicialmente em um presídio e posteriormente em prisão domiciliar em um hotel em Assunção.
Desde então, Ronaldinho retomou sua vida normal e seguiu com eventos de celebridade, como participar de um superclássico de veteranos entre Barcelona e Real Madrid em Israel, visitar Messi no PSG e sair em Miami com Dybala e Matuidi.
Atualmente, a defesa de Ronaldinho e Assis no Brasil está explorando maneiras de processar o Estado paraguaio, alegando que a prisão dos irmãos foi um ato arbitrário e ilegal.
