Roberto Dinamite, o maior ídolo da história do Vasco da Gama, faleceu neste domingo aos 68 anos. Reconhecido como o maior artilheiro do clube, ele marcou impressionantes 708 gols em 1.110 partidas vestindo a camisa do Gigante da Colina.
Além disso, Dinamite deixa um legado histórico como o maior goleador do Campeonato Brasileiro, com 190 gols, e do Campeonato Carioca, com 284 gols. No final de 2021, Dinamite foi diagnosticado com câncer no intestino e vinha batalhando contra a doença desde então.
Sua carreira não se limitou ao Vasco, tendo também passagens pelo Barcelona na Espanha, e pelos clubes brasileiros Portuguesa e Campo Grande. Representou a Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1978 e foi convocado para a equipe de 1982.
Foi político no clube
Fora dos gramados, Dinamite também teve uma carreira política bem-sucedida, sendo eleito vereador em 1992 e conquistando cinco mandatos como deputado estadual. Roberto Dinamite não só deixou sua marca como jogador com a camisa do Vasco, mas também se destacou de outra forma em São Januário: como presidente do clube.
A transição do ex-jogador para a política no clube começou após um episódio controverso em 2002, quando ele e seu filho, Rodrigo, foram expulsos da Tribuna de Honra do estádio pelo então presidente Eurico Miranda. O incidente teve grande repercussão e desencadeou uma rivalidade política nas eleições do clube.
Dinamite lançou sua candidatura à presidência do Vasco em 2003, sendo derrotado por Eurico Miranda. Em 2006, enfrentou novamente Eurico e foi vencido. Foi apenas em 2008 que Roberto Dinamite conseguiu sua vitória, assumindo a presidência do Vasco da Gama.