No fim da tarde da última terça-feira (5), no Conselho Técnico da CBF, onde os 20 clubes participantes do Campeonato Brasileiro da Série A estiveram presentes, foi aprovado que os times que mandam seus jogos em campos com gramado artificial serão obrigados a liberar o acesso caso o time visitante queira realizar um treino no local um dia antes da partida.
Diante dessa situação, em Choque-Reis do Campeonato Brasileiro no Allianz Parque (Copa do Brasil e Supercopa não entram na nova regra), o Palmeias é obrigado a ceder o estádio para o São Paulo realizar um treinamento na véspera da partida.
Apesar disso, a tendência é que essa nova decisão da entidade seja uma medida temporária, visto que a questão do campo sintético desagrada a muitos clubes, e alguns defenderam que o uso do gramado sintético fosse vetado.
Choque-Rei saindo faísca
Na noite do último domingo (3), o São Paulo entrou em campo pela décima primeira rodada do Campeonato Paulista de 2024. Os comandados de Thiago Carpini receberam o Palmeiras, dentro do Estádio do Morumbis e empataram por 1 a 1.
Após a partida, o presidente do São Paulo fez duras críticas a postura da arbitragem, liderada por Matheus Delgado Candançan. “Hoje foi uma vergonha o que vimos no Morumbi. Primeiro um pênalti absurdo e depois o arbitro foi ao VAR no pênalti do Luciano e se acovardou. Olha, a agressão ao Pablo que quase arrebenta o moleque era para vermelho direto, ele deu amarelo, mas e o VAR? Se omitiu”, afirmou Júlio Casares, que também citou Abel Ferreira.
“Hoje é um conjunto desastroso. Hoje foi um absurdo, a Federação Paulista não pode atuar dessa forma, eu vi agora o auxiliar do árbitro xingando o Calleri, vi o auxiliar do Abel rindo e ironizando, chega do Abel apitar jogo Paulistão… Vamos reagir! Aqui no Morumbi não acontece mais isso. O Abel tinha que ter sido expulso, ele apitou o jogo. Ele expulsou alguém do nosso banco”, concluiu o presidente tricolor.