Na noite do último sábado (02), o zagueiro Réver fez seu último como jogador profissional diante da torcida do Atlético-MG. Jogador com mais títulos conquistados pelo clube ao lado de João Leite, que também levantou doze taças com a camisa alvinegra.
Muito emocionado, o defensor conversou com a imprensa após o fim do jogo contra o São Paulo e relembrou sua chegada ao Galo, que vivia um momento completamente diferente do atual. Com o Mineirão e o Independência em reformas, o alvinegro mandava seus jogos na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas e figurava mais na parte debaixo da tabela que na parte de cima.
“Eu passei por momentos aqui totalmente opostos do que a gente se encontra hoje. Eu sou um dos jogadores que passou pela época das ‘vacas magras’, porque a gente não tinha Mineirão, não tinha Independência para jogar, e tinha que sair para o interior. Mas eu não reclamo disso, muito pelo contrário, eu sou muito grato porque isso faz com que a gente valorize o que nós temos hoje e tento colocar, principalmente para os mais jovens, que o Atlético também não foi sempre essa maravilha que é hoje.” começou a dizer.
“Dever cumprido” afirma Réver
O camisa quatro afirma ter saído de campo com a sensação de dever cumprido, tendo dado o seu melhor em seu último jogo como profissional e se disse grato por tudo que viveu no Atlético:
“Hoje eu saio daqui com o dever cumprido, já que tinha quase dez meses [sic] sem atuar o jogo todo. E me senti bem. É o que eu buscava: encerrar minha carreira bem. E hoje eu pude contribuir com a minha equipe de acordo com o que o treinador pediu, então fico muito feliz de poder ter essa história com esse clube que eu amo de paixão, que me abraçou de uma tal maneira desde a minha chegada, desde a Arena do Jacaré.”concluiu.
