O atacante Paulinho, artilheiro do Atlético-MG no ano e também do Campeonato Brasileiro, voltou a ser alvo de intolerância religiosa após a derrota da Seleção Brasileira em Barranquilla, na Colômbia. Seguidor do Candomblé e conhecedor da Umbanda, religiões de matrizes africanas, o atleta foi alvo de “piadas”, desrespeito e preconceito na rede social ‘X’, o antigo Twitter.
O jogador, inclusive, agradeceu a Exù (um dos maiores orixás do Candomblé) quando recebeu a notícia da convocação. Paulinho foi convocado pelo técnico Fernando Diniz para as partidas contra Colômbia e Argentina, neste mês. A Seleção perdeu para os colombianos na última quinta-feira (16) e o atacante atleticano entrou na partida no segundo tempo, mas não conseguiu reverter a derrota por 2×1, de virada.
Atlético-MG repudiou o caso de intolerância religiosa
“A intolerância religiosa é crime e deve ser combatida por todos. O Galo repudia veementemente os ataques destinados ao nosso atleta Paulinho, nas redes sociais, durante a partida da Seleção Brasileira. Força, Paulinho. Que sua fé te proteja da maldade alheia!”, escreveu o Atlético-MG nas redes sociais.
Paulinho é cria das categorias de base do Vasco e passou pela Europa antes de acertar com o Atlético-MG para esta temporada. O clube carioca também se manifestou nas redes sociais, repudiando veementemente a intolerância religiosa sofrida pelo atacante da Seleção e do Galo.
“O Vasco da Gama repudia veementemente a intolerância religiosa sofrida pelo atacante da Seleção Brasileira, Paulinho, e presta pronto apoio ao cria da Base Forte. Ressaltamos a importância do respeito a todas as religiões e credos. O preconceito deve ser combatido em prol de uma sociedade plural, para que cada indivíduo possa, em paz, expressar a sua fé, escreveu o Vasco.