Na tarde da última terça-feira 14), dirigentes do Atlético-MG conversaram com a imprensa para passar informações sobre como funcionará a gestão do clube após a transformação em SAF. Além de apresentar o novo organograma da empresa e os pilares de gestão, também foi revelado quais serão as metas do clube para a temporada de 2024.
Com um projeto inicial de saneamento de dívidas nos primeiros anos, a ideia dos investidores alvinegros não é fazer grandes investimentos no futebol, mas organizar as finanças sem deixar de ser competitivo. Algo destacado pelo CEO Bruno Muzzi:
“A receita cresce com o time performando. Haja vista o Atlético antes e depois de 2020. Nosso patamar de receita era na casa de R$ 200 e poucos milhões. Depois, com os investimentos que aconteceram em 2020/2021, chegamos no patamar de R$ 400 e poucos, R$ 450 milhões. Estamos projetando aí R$ 500 milhões já para o ano que vem. […]A SAF traz governança, traz responsabilidade. Não é garantia de sucesso. No futebol, não tem garantia de sucesso. Um investimento de folha representativa ajuda bastante, mas tem diversos outros fatores que influenciam na performance de um time.”, explicou Muzzi.
Atlético-MG não deverá ser protagonista em 2024
O CEO também explica que as metas do clube para a próxima temporada não são muito ambiciosas, a ideia é se classificar para a Libertadores e chegar pelo menos nas oitavas de final dos mata-matas:
“A gente traçou, para 2024, terminar em sexto no brasileiro e avançar às oitavas de final da Copa do Brasil e Libertadores. Esse é o nosso orçamento. Se a gente supera, o orçamento varia. Varia em bilheteria, premiação e direitos de transmissão. Obviamente, se a gente não se classificar à Libertadores, tem um impacto.”, disse Muzzi.
Cenário esse que já é muito parecido com o que o clube enfrenta em 2023, onde foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil e também da Copa Libertadores, além de no Brasileirão ocupar a quinta colocação.