Neymar afirmou não guardar mágoas do PSG, embora considere sua saída do clube “injusta”. Em entrevista ao programa “Bartoli Time”, da rádio francesa RMC, o jogador classificou sua passagem pelo time como o auge de sua carreira, mas ressaltou os desafios enfrentados, incluindo conflitos com a torcida e a diretoria.
“Para mim houve injustiça, porque sempre dei tudo de mim em campo. Não tenho ressentimentos, mas fiquei um pouco triste com a forma como fui tratado pelos torcedores, principalmente quando eles vinham na minha casa, quando queriam invadir minha casa, me insultar ou querer me bater. Para mim, eles ultrapassaram os limites”, disse Neymar.
Vale lembrar que em maio do ano passado, torcedores foram até a residência do craque, em Paris, protestando e pedindo que o brasileiro saísse do time francês. No início daquela semana, manifestações já haviam ocorrido no centro de treinamento.
Neymar e as lesões
Atuando pelo Al-Hilal, Neymar sofreu uma grave lesão enquanto defendia a Seleção Brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, em uma partida contra o Uruguai, em outubro do ano passado. Ele rompeu o ligamento cruzado anterior (LCA) e o menisco do joelho esquerdo, o que resultou em um afastamento dos campos por mais de um ano.
O camisa 10 voltou aos gramados em outubro, pelo time saudita, durante a vitória contra o Al-Taawoun. No entanto, em sua segunda partida após o retorno, ele sentiu um desconforto na coxa com pouco mais de 20 minutos de jogo.
Neymar solicitou substituição no confronto contra o Esteghlal, pela Liga dos Campeões da Ásia, e o clube anunciou que ele só estará apto a jogar novamente em 2025. Desde a Copa do Mundo de 2022, o atleta disputou apenas 20 partidas.