Em dezembro de 2018, o Santos anunciava a contratação do técnico Jorge Sampaoli. Ele que estava sem trabalhar desde que encerrou sua passagem pela seleção argentina após a Copa do Mundo da Rússia, na qual o time liderado por Messi foi eliminado nas oitavas de final pela França, depois de um desempenho abaixo do esperado na fase de grupos.
O “hermano”, a princípio, chegou com um contrato de dois anos. No entanto, ficou apenas o ano de 2019 no comando do Peixe.
O desgaste na relação com o presidente José Carlos Peres, aliado às preocupações com a formação do elenco para a próxima temporada e à falta de capacidade do Santos para realizar grandes investimentos em 2020, foram fatores decisivos para a saída de Sampaoli. No clube, foram 65 jogos e um retrospecto bastante positivo: 35 vitórias, 15 empates e 15 derrotas, um aproveitamento de 61,5%.
Mesmo alcançando uma campanha histórica no Brasileirão, com a maior pontuação do clube desde 2006, o Peixe enfrentou dificuldades em torneios eliminatórios em 2019 e sofreu três quedas. O clube foi eliminado pelo River Plate, do Uruguai, ainda na primeira fase da Copa Sul-Americana; pelo Atlético-MG, nas oitavas de final da Copa do Brasil; e pelo Corinthians, na semifinal do Campeonato Paulista.
“O Santos FC comunica que, na data de 09/12/2019, em reunião realizada pela manhã no CT Rei Pelé, o treinador Jorge Sampaoli pediu demissão do cargo. Uma vez comunicada a demissão pelo treinador, o caso foi entregue aos departamentos jurídico e de recursos humanos do Clube. O Santos FC agradece ao treinador Jorge Sampaoli pelo trabalho realizado na temporada de 2019”, publicou o Santos, na época.
Santos tinha sonho para 2025
O Santos tinha Sampaoli como um dos principais desejos para o ano que vem, mas o técnico foi confirmado como o novo comandante do Rennes, da França. O clube francês anunciou a contratação pelas redes sociais, informando que ele assinou contrato válido até 2026.