Ex-jogador que foi preso soube multiplicar o patrimônio, ele tem 20 imóveis
Em março deste ano, Robinho foi enclausurado na Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, mais conhecida como Penitenciária II de Tremembé. Cumprindo pena de nove após após ser condenado por estuprar uma mulher em uma boate de Milão, em 2013, o ex-jogador conseguiu construir um patrimônio familiar de 20 imóveis e oito carros.
Ao longo de sua carreira como jogador profissional, o agressor sexual soube cadenciar seus vencimentos, depositando boa parte deles em empreendimentos. Segundo levantamento feito pelo UOL, Robinho multiplicou seu patrimônio nos últimos anos. No entanto, temendo o bloqueio de seus bens e possíveis destituições, o ex-atleta colocou as escrituras dos imóveis nos nomes de seus pais e esposa, Vivian.
Nesse ínterim, sete imóveis foram adquiridos pelo casal em Santos desde o ano de 2014. Nos documentos obtidos pelo portal, os bens custaram R$ 6,4 milhões (ou R$ 10 milhões, em valores atualizados pela valorização imobiliária). Dessas residências, sete estão registradas no nome de Vivan, enquanto uma, localizada no bairro Aparecida, pertence a Robinho.
Potencializando ainda mais a capacidade de fazer seus vencimentos renderem, o ex-jogador de futebol repassou duas mansões localizadas no Guarujá para Marina e Gilvan, seus pais. A nível de conhecimento, uma delas está avaliada em R$ 20 milhões. Por fim, seis veículos também estão no montante de Robinho, variando entre R$ 185 mil e R$ 1 milhão.
Polêmica que enterrou a carreira de jogador
Considerado por muitos o criador do futebol arte, Robinho teve uma carreira astronômica por clubes e pela delegação do Brasil, mas acabou jogando sua reputação no lixo após episódio deplorável. Em 2013, uma jovem albanesa acusou o brasileiro de tê-la abusado sexual em conjunto com outros amigos em uma casa de show.
Por meio de depoimentos, exames médicos e escutas colocadas nos veículos e celulares do jogador, a Justiça Italiana condenou Robinho a nove anos de prisão. De forma imediata, o abusador fugiu para o Brasil por saber que o país não extradita seus nativos. Porém, a Justiça Brasileira deteve o jogador após homologação italiana.