Ideia que poderia iniciar uma revolução no futebol brasileiro não foi aceita pela CBF

A rivalidade entre Atlético e Flamengo é uma das mais marcantes do futebol interestadual brasileiro, e por causa disso, torcedores, dirigentes e jogadores dos dois clubes geralmente se posicionam em lados opostos em debates, sem conseguir criar um clima de boa convivência. No entanto, para a final da Copa do Brasil, os clubes concordaram em solicitar o uso do impedimento semiautomático, mas a CBF não atendeu a esse pedido.

A tecnologia já está implementada em diversas ligas globais e recebeu aprovação da FIFA, sendo utilizada na última Copa do Mundo. Ela se baseia em câmeras e sensores localizados no estádio, e também na bola, para recriar o lance em 3D com exatidão, ajudando a determinar se um impedimento ocorreu ou não.

Na prática, a tecnologia elimina a necessidade de intervenção humana, ao contrário do VAR tradicional, onde os árbitros da cabine desenham linhas para identificar a posição dos jogadores envolvidos nos lances de impedimento. Fontes de ambos os clubes informaram à ‘Trivela‘ que tanto a Arena MRV quanto o Maracanã estão equipadas para instalar a tecnologia necessária.

A recusa da CBF

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, esclareceu por que, apesar do pedido dos dois clubes finalistas, os jogos não contarão com a tecnologia de impedimento semiautomático. Ele usou a justificativa da logística.

“Consultamos a comissão de arbitragem e foi respondido que era viável, a questão é de logística mesmo. Para importar e trazer esse aparato até aqui demoraria 40, 45 dias para chegar. Pela logística, é inviável”, disse Ednaldo Rodrigues.

As partidas finais estão programadas para ocorrer nas duas primeiras semanas de novembro. Com o prazo mencionado pelo mandatário, os confrontos teriam que ser adiados para o final de dezembro, após a conclusão da temporada.

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