Bets parceiras de vários clubes da Série A perderam direito de operar no Brasil
Nesta terça-feira (1º), o Ministério da Fazenda anunciou a lista das empresas de apostas online, popularmente chamadas de “bets”, que têm permissão para continuar suas atividades no Brasil. Inicialmente, a lista abrange todas as empresas que, pelo menos, iniciaram o processo de solicitação de autorização definitiva, e os pedidos ainda estão sendo avaliados.
As empresas que não conseguirem a autorização do governo brasileiro não poderão operar no país. Na última segunda-feira (30), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revelou que até 600 sites de apostas online serão excluídos do Brasil nos próximos dias por apresentarem irregularidades em relação à legislação aprovada pelo Congresso Nacional.
“Quem não pediu o credenciamento, não vai poder operar desde já. Esses sites terão 10 dias. Esses 10 dias são mais para os apostadores do que para as casas de aposta. É um prazo para a pessoa verificar se tem dinheiro depositado e pedir a restituição. As que estão credenciadas poderão permanecer em operação se estiverem atendendo à regulamentação da Secretaria. Se elas não atenderem ou se não pagarem a outorga, também sairão do ar”, disse Haddad.
Bets afetam Série A
A Esportes da Sorte, patrocinadora do Corinthians, Athletico, Bahia e Grêmio, não consta na lista de apostas autorizadas a operar no Brasil a partir de 11 de outubro. Da mesma forma, a Stake, que é parceira do Juventude, também não aparece entre os mais de 170 sites mencionados.
De acordo com o UOL, a primeira empresa citada acredita que houve um erro formal e está em contato com a Secretaria de Prêmios e Apostas para corrigir a situação, já que afirma ter atendido a todas as exigências estabelecidas na portaria do ministério. Por essa razão, ela espera ser incluída na lista definitiva de organizações autorizadas em breve.