Em uma revelação chocante, o ex-presidente do Corinthians, Mário Gobbi, lançou luz sobre os bastidores da eliminação do Timão na Conmebol Libertadores de 2013. Em entrevista ao programa Zona Mista, Gobbi afirmou que a equipe brasileira foi prejudicada pela atuação do árbitro Carlos Amarilla, supostamente instruído pela Conmebol a cometer erros que levassem à eliminação do Corinthians.
Segundo Gobbi, a decisão da Conmebol de influenciar o resultado da partida contra o Boca Juniors pelas oitavas de final teria sido motivada pelo incidente ocorrido durante um jogo anterior da competição. O ex-presidente atribuiu a responsabilidade pela morte do jovem Kevin Espada, de 14 anos, ao Corinthians, apesar de o incidente ter ocorrido em uma partida realizada em Oruro, na Bolívia, e o mando de campo ser do San José.
Opinião do Presidente
Gobbi argumentou que a repercussão do incidente na mídia brasileira contribuiu para a estigmatização do Corinthians como um “time homicida”, embora o clube não tivesse controle sobre a segurança do estádio. Ele enfatizou que o Corinthians foi injustamente culpado pelo crime e que essa narrativa influenciou a postura da Conmebol na competição.
O ex-presidente lamentou a forma como o Corinthians foi tratado pela imprensa e ressaltou que o clube foi prejudicado pela atuação do árbitro Amarilla no jogo contra o Boca Juniors, onde um gol legítimo marcado por Emerson Sheik foi anulado.
Essas revelações de Gobbi levantam questionamentos sobre a conduta da Conmebol e colocam em debate a integridade das competições sul-americanas. Enquanto o Corinthians amargou a eliminação na Libertadores de 2013, as alegações do ex-presidente abrem espaço para uma análise mais profunda sobre os bastidores do futebol e as influências que podem afetar o desenrolar das competições continentais.