Confirmado pelo jogador: Palmeiras perdeu meia extraclasse pro Corinthians

O destaque de Breno Bidon nas categorias de base do Corinthians vem sendo observado há algum tempo, mas foi na Copa São Paulo de Juniores deste ano que o meio-campista de 19 anos atraiu os holofotes, sendo eleito o craque do torneio vencido pelo Timão. Sua performance chamou a atenção do público, resultando em sua rápida promoção ao elenco profissional e, semanas depois, na assinatura de um contrato de cinco anos.

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Breno, que está no Corinthians desde os 14 anos, possui uma ligação profunda com o clube, que vai além de sua própria trajetória. Seu avô, Cícero Andrade, já atuou como goleiro na equipe amadora do Timão, o que torna a relação com o clube parte do “DNA” de sua família. Sua mãe, Andreia Bidon, conta: “Meu pai tem 72 anos e se emociona muito quando fala do Breno. Ele diz que veio para vingar todo mundo, para virar o atleta da família, pois todo mundo tentou e não conseguiu. Ele realizou o nosso sonho.”

Apesar do sucesso atual, Breno enfrentou várias rejeições antes de alcançar o sonho de se tornar jogador profissional. Criado na Freguesia do Ó, Zona Norte de São Paulo, ele passou por diversos clubes na infância, incluindo o Palmeiras, onde foi dispensado em três ocasiões diferentes. Apesar das dificuldades, o futebol sempre foi sua paixão e principal aspiração para o futuro.

Jovem já chama atenção de clubes estrangeiros

Já cogitado por clubes europeus antes mesmo de chegar ao profissional do Corinthians, o interesse por Bidon tem aumentado significativamente. Recentemente, o jornal espanhol “AS” noticiou o monitoramento do jogador pelo Bayern de Munique, da Alemanha, e por “várias equipes inglesas”.

No entanto, apesar do assédio internacional, a saída imediata não é o desejo de Bidon, de sua família ou de seu empresário Fernando Brito, da Dodici Sports BR. O jogador, descendente de italianos, está iniciando o processo para obter a cidadania europeia, o que poderia facilitar uma futura transferência para o exterior. O Corinthians detém 90% dos direitos econômicos de Bidon, cuja multa rescisória para clubes estrangeiros é de 100 milhões de euros (cerca de R$ 549 milhões).

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