Graças a atuação nos bastidores, o Palmeiras ajudou a Polícia Federal a prender traficante internacional. Além do narcotraficante, o Verdão contribuiu com as autoridades para efetuar outras apreensões, como de condenados por não pagamento de pensão alimentícia, furtos, roubos e pedofilia.
Isso aconteceu graças ao sistema de biometria facial do Allianz Parque, implementado pelo clube há cerca de um ano. A ferramenta ajudou no reconhecimento do homem foragido há três anos por transportar 400 kg de cocaína em um avião. Após a identificação do indivíduo, a polícia foi notificada e o mandado de prisão foi cumprido.
Desde que a tecnologia passou a constar nas catracas de acesso ao estádio palmeirense, dezenas de casos de pessoas com problemas com a Justiça foram registrados: 48 indivíduos foram e 39 foram presos ao tentar entrar no Allianz.
Segundo a presidente Leila Pereira, além de servir para acabar de vez com o cambismo, a biometria tem sido um serviço que o clube vem prestando à sociedade. “É um serviço público muito importante que o Palmeiras está prestando para a sociedade. É um assunto relevante para o futebol. Para coibir violência, repensar a questão de torcida única”.
Palmeiras possui parceria com a Secretaria de Segurança Pública
A atuação do Verde por meio da biometria facial do Allianz Parque faz parte de uma parceria. O clube tem acordo com a Secretaria de Segurança Pública para o compartilhamento de dados do sistema de venda de ingressos do estádio. É desta forma que se torna possível a identificação de criminosos e o encaminhamento para as autoridades.