Leila Pereira revela detalhes exclusivos do contrato da Crefisa com o Palmeiras
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, concedeu acesso total aos contratos firmados com a Crefisa e a FAM, reforçando seu posicionamento contra a confidencialidade. O convite partiu do site Uol após a presidente ter manifestado sua posição contrária ao sigilo durante uma entrevista coletiva anterior. Durante o encontro, foram revelados mais de 50 páginas de detalhes contratuais, incluindo aditivos que estendem o acordo até dezembro de 2024, sem reajustes anuais.
O contrato, válido para equipes masculina e feminina, apresenta minúcias sobre as propriedades de cada marca nos uniformes, incluindo especificações sobre tamanho e localização dos logotipos. Além disso, há cláusulas que concedem à Crefisa o direito de patrocinar diversos aspectos, desde atletas até o maqueiro, passando por uniformes de viagem, capa de chuva oficial do time, e até mesmo o direito de estampar o túnel inflável de entrada no campo.
Outros benefícios incluem presença em bancos de reservas no Centro de Treinamento, espaço em coletivas de imprensa, estampar o ônibus, publicidade no CT, site oficial, entre outros. A presidente destacou que alguns desses benefícios não são utilizados integralmente, como os ingressos e camisas oficiais.
Contrato especifica valores pagos
Os contratos, com valores fixos de R$ 225 milhões (Crefisa) e R$ 18 milhões (FAM) anuais, são pagos em 36 parcelas e não apresentam reajustes anuais. Bonificações são previstas para títulos e classificação para competições, com multas estipuladas em caso de descumprimento de obrigações relacionadas ao uniforme.
A entrevista também abordou cláusulas de confidencialidade, com exceções para divulgação de dados quando ambas as partes concordarem ou quando necessário para debates internos no clube. O contrato foi assinado em janeiro de 2019, com um aditivo em julho de 2021, estendendo a vigência até 2024. A presidente destacou que não há cláusulas para rescisão sem motivo para ambas as partes.