O triunfo do Atlético sobre o Cruzeiro por 3 a 0 neste último sábado (20) foi motivo de grande comemoração, não apenas por ser a primeira vitória na Arena MRV, mas também por significar a conquista do “Cinturão do Futebol Brasileiro” sobre o maior rival pela terceira vez na história. Essa transferência simbólica da Raposa para o Galo é uma parte de um estudo conduzido pelo jornalista Michael Serra.
O jornalista traça a história do futebol brasileiro desde o primeiro jogo oficial em 1902, seguindo uma linha cronológica. Similar às práticas no boxe e no MMA, o detentor do título mantém o cinturão até ser derrotado por um desafiante, e em caso de empate, a equipe permanece como campeã.
Após conquistar a “coroa” com a vitória sobre o Botafogo por 3 a 2, no último dia 14, no Mineirão, o Cruzeiro fez sua primeira defesa do título no empate com o Fortaleza. No entanto, em sua segunda partida como detentor, a equipe acabou derrotada pelo Atlético.
Em 18 clássicos com a honraria em jogo, apenas em três ocasiões um rival conseguiu “tomar” o cinturão do outro. Nessas três ocasiões, em jogos disputados em 1º de dezembro de 1985, 27 de abril de 1986 e na noite deste último sábado (20), o Galo foi responsável por essa conquista.
Atlético recupera posto
O Atlético retomou a posse do prêmio simbólico após quase uma década. A última vez que tinha sido foi em 25 de outubro de 2015, quando venceu a Ponte Preta, mas perdeu o ‘título’ para o Corinthians na rodada seguinte do Campeonato Brasileiro.
Agora, o Galo terá a missão de defender o cinturão contra o Cuiabá, nesse sábado (27), às 18h30, na Arena Pantanal. O confronto contra o Peñarol, válido pela Copa Libertadores, nessa terça-feira (23), às 21h, na Arena MRV, não entra na contagem por ser um time estrangeiro.