O juiz Danilo Fidel de Castro, da 10ª vara cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, atendeu ao pedido dos advogados de Gustavo Scarpa, do Atlético, para solicitar à Polícia Federal informações sobre a verificação do valor e origem dos 20,8 kg de pedras de alexandritas usadas pela XLand. A empresa é acusada de causar prejuízo ao jogador, que alega ter perdido R$ 6,3 milhões em investimentos em criptomoedas sugeridos por Willian ‘Bigode’ e Camila Moreira de Biasi Fava.
Mayke, lateral-direito do Palmeiras, também enfrentou prejuízo de R$ 4,5 milhões, enquanto Willian diz ter sofrido o maior calote, de R$ 17,5 milhões. A XLand, por sua vez, refuta as acusações. Um boleto anexado aos autos mostra aquisição das pedras por R$ 6 mil, valor muito inferior aos R$ 2,5 bilhões apresentados como garantia.
O malote, sob custódia da Sekuro Private Box, foi alvo de busca pela Polícia Federal em 2023, no contexto de um inquérito no Acre. O juiz encaminhará o pedido de informações à Polícia Federal, visando uma perícia merceológica nas pedras.
Scarpa e Bigode trocaram farpas
O réu Jean do Carmo Ribeiro, sócio da XLand, ainda não foi citado. Willian, ao ser apresentado no Santos, expressou tristeza pelo caso, enquanto Scarpa, no Atlético, preferiu não comentar a fala do ex-colega.
O processo movido pelos jogadores contra a XLand destaca sugestões de investimento, tentativas frustradas de resgate e busca pela Justiça para resolver a situação. O desfecho permanece pendente na Justiça paulista.