Reencontro entre Willian Bigode e Gustavo Scarpa não acontecerá em 2024
O esperado reencontro em campo entre Gustavo Scarpa e Willian Bigode não se concretizará em 2024. Ex-colegas no Palmeiras, os jogadores enfrentam uma disputa judicial envolvendo perdas financeiras com criptomoedas. Scarpa retornou ao Brasil para integrar o Atlético-MG, enquanto Bigode fechou contrato com o Santos para a disputa da Série B.
Os compromissos esportivos dos clubes tornam improvável o reencontro dos ex-colegas, já que o Atlético-MG participará da Série A, Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Libertadores, enquanto o Santos focará na Série B e no Campeonato Paulista, estando ausente na Copa do Brasil de 2024.
Na apresentação ao Santos, Bigode foi questionado sobre o litígio e expressou constrangimento.
“Vou ser direto e objetivo. É um assunto que eu trato externamente, uma situação que nunca passei nem próximo, uma situação de muita tristeza, constrangimento muito grande. O mais importante é focar naquilo que minha família depende, que é o que faço com muito amor.”, disse Willian em sua apresentação.
Scarpa, em sua apresentação oficial pelo Galo nesta segunda-feira, abordou a questão relacionada ao caso das criptomoedas.
“Tenho acompanhado todo esse caso aí quase todo dia. Estou esperando a Justiça ser feita. É um processo que demandou muita atenção, muito foco da minha parte, muita energia, e eu acredito ainda que eu vou conseguir resolver essa situação. Acompanhei a entrevista dele. Prefiro nem comentar sobre, apesar da vontade que eu tenho de comentar, de falar tudo que eu penso dele, de tudo que ele fez.”, citou Scarpa.
Relembre o caso entre Bigode e Scarpa
Bigode é alvo de um processo movido por Mayke e Gustavo Scarpa, ex-colegas do Palmeiras, que alegam terem sido vítimas de um suposto golpe de R$ 10,4 milhões. Os jogadores afirmam terem investido na Xland Holding Ltda por recomendação da WLJC Gestão Financeira, pertencente a Willian Bigode.
A Xland Holding Ltda teria prometido retornos mensais entre 3,5% e 5%, valores consideravelmente acima da média de mercado. Durante uma apresentação a Scarpa, os proprietários da Xland teriam alegado possuir um patrimônio superior a R$ 2 bilhões em pedras de alexandrita, um mineral valioso, além de chácaras e terrenos como garantia.
Ao tentarem recuperar o investimento, Scarpa e Mayke foram negados pela Xland. Bigode foi envolvido para interceder em favor da dupla, mas afirmou também ter sido vítima de um golpe, sofrendo uma perda de R$ 17,5 milhões. Desde então, as relações entre os jogadores se deterioraram. Na esfera judicial, os advogados de Scarpa buscaram bloquear 30% do salário de Bigode como forma de reaver o montante perdido, contudo, sem êxito.