Na tarde da última terça-feira (14), o Atlético-MG promoveu uma coletiva de imprensa com o presidente Sérgio Coelho, o vice-presidente José Murilo Procópio e com o CEO Bruno Muzzi. O objetivo da entrevista era passar para os torcedores e também para a imprensa informações sobre a estrutura da SAF alvinegra.
O principal motivo do Galo ter deixado de ser uma associação e se convertido em um clube empresa foram as suas dívidas, que estavam na casa dosR$1.6 bilhão. Sendo assim, pelo menos nos primeiros anos da nova gestão, a ideia é organizar a casa. Algo destacado por Bruno Muzzi:
“A SAF tem a missão prioritária de reestruturação. O Atlético passará, nos próximos 3 ou 4 anos, com orçamento bem definido, pautado em alguns pilares. A coisa mais importante, que a gente não vem executando há muitos anos, é ter um resultado operacional positivo. O Atlético não tem um resultado operacional positivo e a gente precisa reverter isso.”, explicou Bruno.
Sendo assim, o clube agora será gerido tendo cinco princípios como principal objetivo. São eles: fluxo de caixa operacional positivo, reestruturação do endividamento, implementação de plano de otimização de custos, maximização dos resultados da Arena MRV e implementação do planejamento estratégico Galo 2030.
SAF não é garantia de sucesso, diz CEO do Atlético-MG
Além disso, Muzzi explica que a transformação em SAF não é nenhuma garantia de sucesso, mas que os pilares deve novo tipo de gestão ajudam o clube a ter mais chances de ter um futuro próspero:
“A SAF traz governança, traz responsabilidade. Não é garantia de sucesso. No futebol, não tem garantia de sucesso. Um investimento de folha representativa ajuda bastante, mas tem diversos outros fatores que influenciam na performance de um time. Pagar em dia, agentes, infraestrutura, uma boa logística, um bom clima… Isso tudo ajuda, extrai performance do time. É assim que eu vejo.”, disse Muzzi.