O ex-lateral-direito Daniel Alves deixou a prisão na Espanha no fim da manhã desta segunda-feira (25). O brasileiro, que defendeu o São Paulo entre 2019 e 2021, pagou a fiança estipulada em 1 milhão de Euros (R$ 5,4 milhões). Desta forma, poderá acompanhar o decorrer do processo em liberdade provisória enquanto os recursos da sentença passam por análise.
Apesar de ter sido condenado a quatro anos e meio de cadeia, o ex-atleta foi solto depois que a defesa emitiu um pedido de liberdade provisória, cinco dias atrás. Daniel saiu acompanhado de Inés Guardiola, advogada que o defende no caso.
No entanto, para que pudesse ter a liberdade concedida, Daniel terá que cumprir requisitos impostos pela justiça. Os passaportes do ex-atleta do Barcelona foram recolhidos. Além disso, ele precisará se apresentar ao menos uma vez na semana no Tribunal, não pode sair da Espanha e deve evitar qualquer tipo de contato com a vítima.
Relembre detalhes do caso envolvendo Daniel Alves
Daniel Alves foi sentenciado a cumprir mais de quatro anos de prisão pelo crime de “agressão sexual” (forma como o estupro é tratado na Espanha). Na ocasião, em 31 de dezembro de 2022, o jogador teria tido relações sexuais forçadas com uma jovem de apenas 23 anos, além de ter a agredido. Até o julgamento mais recente, o ex-jogador deu cinco diferentes versões sobre o acontecido.
Nas primeiras versões, negou qualquer tipo de contato com a jovem. No entanto, em uma terceira versão, ele alegou ter encontrado a vítima no banheiro e mantido uma relação que seria consensual (primeiro teria sido oral, depois com penetração). A última versão contada por Daniel Alves foi de que ele estaria muito bêbado e sequer lembrava do ocorrido naquela noite.
Entretanto, a defesa da vítima usou de diversas provas para contestar a versão do ex-jogador. DNA do jogador foi encontrado no corpo da jovem, o que consequentemente comprova a penetração. Além disso, ela alegou não ter tido nada consensual com Daniel Alves.